Friday, March 13, 2009

Homem "implanta" pen drive no dedo

Após acidente, finlandês implanta pen drive no dedo.
Matéria do G1

Comentário:
Digamos que este seja um exemplo de ciborgização endoesqueleta. Creio que esse tipo de ciborgização seja maioria em casos relacionados à medicina e saúde - como os marcapassos, pinos ortopédicos etc.
Existem também os piercings, próteses sem função biólogica etc. que são alheios à saúde do corpo - próteses unicamente de caráter estético (saúde mental).
Há uma grande diferença entre esses dois casos. As próteses de caráter medicinal servem para completar um corpo com fim de que ele se torne biológicamente normal, já as próteses de caráter estético não são necessárias ao funcionamento biológico do corpo.
Existem ainda casos híbridos, como as próteses de membros que guardam a função motora de um membro normal.
O pen drive do finlandês é um caso diferente de ciborgização endoesqueleta. Seria uma prótese que não cumpriria função alguma biologicamente, apenas parecer um dedo (estética) e, mais importante, uma prótese que armazena bits (informação). Seria um caso estético funcional não biológico.

Edição: não sei se consegui ser claro ou preciso nessa tentativa de classificação das cirbogizações endoesqueletas, mas o importante é que a prótese do finlandês é diferente do que a gente tem visto, justamente por sua funcionalidade não ser biológica.

Edição 2: a utilização do termo ciborgização endoesqueleta foi infeliz e paradoxal. Ciborgização já pressupõe uma exteriorização, proteção e extensão de nosso corpo primeiro, natural. Eu quis me referir, no comentário, às próteses no sentido consensual da palavra. "Substituição de um órgão ou parte dele por uma peça artificial". Leiam desta forma.

4 Comments:

Blogger Carlene Fontoura said...

Achei a explicação clara e o fato, interessante, pois a aplicação de um protótipo em um corpo humano sem uma função biológica, porém funcional exemplifica bem o avanço da técnica científica. acredito que não se cogitaria a idéia de um membro "humano" armazenar informações tal qual uma máquina, com as específicas funcionalidades desta. como no caso particular em que o "dedo" pendrive do finlandês possui 2 GB de memória e portanto, capaz de armazenar uma quantidade considerável de informações e entrada USB, permitindo que o próprio "dedo" se acople ao computador.

March 13, 2009 at 1:30 PM  
Blogger Pedro Britto said...

Eu acredito que o fato não é tão interessante. Será quando o cerébro puder ler as informações ali armazenadas. Que tipo de experiência será essa? Sabemos que a experiência de corpo presente é única e insubstituível. Se algum dia o cerébro puder ser capaz de ler bits, de que modo isso se encaixará na Experiência (como um todo)? Com certeza não será como Neo aprendendo a lutar Kung Fu, Jiu-Jitsu etc.

March 13, 2009 at 5:03 PM  
Blogger Carlos Eduardo Nascimento said...

Apesar da prótese ter uma funcionalidade, além da estética, ela não detem a função de uma prótese biológica,ou seja,visando completar o corpo tornando biológicamente normal. Mas, independente de ter uma função biológica ou não, esse fato demonstra os avanços continuos da cibernética que estão a disposição do corpo Humano.
Concordando com Pedro, eu diria que seria seria mais interessante e utíl se o cerébro podesse ler as informações ali inseridas.

Quem sabe daqui uns dias.

March 14, 2009 at 8:44 AM  
Blogger Bruna Rocha said...

Achei bem curioso, justamente pelo fato destacado por lene, do cara poder, com o próprio "dedo", se conectar a um computador. Achei válida a postagem, por mais que não seja algo completamente novo, não deixa de ser um fato para enfatizar o quanto a tecnologia se insere cada vez mais na vida humana.

March 16, 2009 at 6:12 AM  

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]

<< Home