Resenha referente à aula do dia 12/03
Resenha referente à aula de 12/03
A aula de Comunicação e Tecnologia (COM 104) do dia 12/03/09, quinta-feira, ministrada pelo professor André Lemos, foi iniciada com uma discussão sobre a Tecnologia utilizada a serviço da informação, como no caso do massacre na Alemanha, ocorrido no dia anterior à aula. Foram também apresentados os novos conceitos de Cyborg e dos formatos artísticos. Além da pesquisa realizada no ano de 1999, realizada pelo professor, sobre a existência das pessoas como Cyborgs interpretativos, sobre os MCM e seus nivelamentos perante a qualidade da programação. Citou também referencias a Poieses, a escola de Frankfurt, o projeto de lei do Senador Azeredo, a Gestéel e a nova mania de site de socialização no Brasil.
A aula começa com o assunto mais comentado na mídia durante o dia 12/03, o massacre na Alemanha, e sua cobertura, feito pelo jornal Bom Dia Brasil, exibido pela manhã do dia 12, na Rede Globo de Televisão. O jornal mostrou cena gravada por celular na hora em que o homicida estava em confronto com a Polícia Alemã, vindo a editar a parte do suposto suicídio do homicida. O tema recorrente foi à tecnologia em pró da rapidez e "aprimoramento" da informação, onde é muito mais fácil se tornar cineasta amador.
Em seguida, são discutidos os novos formatos artísticos, usa como referencia o festival nacional de curtas-metragens, feito em câmera de celular, realizado em 2008 no Museu de Arte Moderna. Questiona-se durante a aula, "Cinema de celular é cinema?". Onde há a reinvenção do gênero, seja através de micro contos no twitter, seja através no cinema de celular.
Inicia-se a exibição do vídeo referente ao cineasta, que implanta uma espécie de prótese com câmera wi fi no lugar do olho perdido. Assim como Lars Grael que perdeu a perna em um acidente e implantou uma prótese de comando neurológico, Steve Mann, o primeiro cyborg, que anda em circuitos. Fazendo assim um paralelo entre cyborg, cibernética e organismo. O professor comenta rapidamente da sua pesquisa que fala de casos como o da atriz e modelo Claudia Liz que quase morreu em uma cirurgia de caráter estético, das diversas cirurgias de Michael Jackson, o jogador Juninho que adaptou um chip inteligente no tornozelo.
Prosseguindo, a aula parte para as intervenções artificiais na biologia. Os nossos corpos biológicos estão munidos de vacinas, vestimentas e outros. O professor usa como exemplo o nascimento de seu filho há um mês, que ao nascer é munido de drogas e avaliações, coisas que não fazem parte da natureza. Com isso é levantado o questionamento "Qual o limite humano?". O professor cita sobre cyborgs interpretativos, algo que somos e que a mídia é uma responsável por nos tornar dessa forma. E volta a falar sobre o caso alemão no Bom Dia Brasil, agora com ênfase na análise rápida e superficial em busca dos motivos realizada pela jornalista Renata Vasconcelos. A partir daí, inicia-se uma análise das Mídias de Massa, e como ela é nivelada por baixo (cita referências a Escola de Frankfurt) na tentativa de agradar boa parte do público, e conseqüentemente atrair anunciantes, e paradoxal a internet, que mesmo com anúncios publicitários em grandes portais, vive de blogs, postagens e difusão da mensagem e do conhecimento, e onde o capital é simbólico. O ganho é ter o trabalho reconhecido (reconhecimento dos pares).
O professor volta a falar da construção artificial do real, sobre inteligência e conhecimento, lei e democracia, sobre o governo de Bush, pela construção através da comunicação (onde origina da recepção, que acaba sendo mais importante que a emissão, pois para emitir, é necessário receber).
Com a pergunta do aluno Patrick, uma nova vertente entra no debate da aula. A discussão em torno do projeto de lei do Senador Azeredo, onde haveria uma vigilância na internet, que coibiria a formação de blogs, trocas p2p, entre outros fatores, o professor exemplificou suas vertentes que o faz criar uma petição contra o projeto, como a quebra de neutralidade, e também a causa (ou o órgão) que está por trás do projeto: A Febraban.
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2008/11/11/projeto_que_tipifica_crimes_na_web_duramente_criticado_por_falhas_na_redacao_que_criminalizam_internauta-586348678.asp
O penúltimo assunto da aula foi a tecnificação da ciência (tecnologia ou tecnociência), junto com a explicação sobre poieses (produção), que se divide em Tecné (poietico) que vem da arte (que por sua vez origina palavras como artifício e artefato), que só a Era Contemporânea, Arte é um conceito considerado separado de Técnica, e também Pysis (autopoietico).
No fim, é comentada a febre dos brasileiros por páginas de socialização. O Brasil é o país com o maio número de usuários na rede Orkut. Em uma escala internacional os serviços mais utilizados na web são os dos sites de: busca, trocas de arquivos e os de softwares. E também se debate a territoralização e a desterritoralização. Ambas como necessárias.
A aula de Comunicação e Tecnologia (COM 104) do dia 12/03/09, quinta-feira, ministrada pelo professor André Lemos, foi iniciada com uma discussão sobre a Tecnologia utilizada a serviço da informação, como no caso do massacre na Alemanha, ocorrido no dia anterior à aula. Foram também apresentados os novos conceitos de Cyborg e dos formatos artísticos. Além da pesquisa realizada no ano de 1999, realizada pelo professor, sobre a existência das pessoas como Cyborgs interpretativos, sobre os MCM e seus nivelamentos perante a qualidade da programação. Citou também referencias a Poieses, a escola de Frankfurt, o projeto de lei do Senador Azeredo, a Gestéel e a nova mania de site de socialização no Brasil.
A aula começa com o assunto mais comentado na mídia durante o dia 12/03, o massacre na Alemanha, e sua cobertura, feito pelo jornal Bom Dia Brasil, exibido pela manhã do dia 12, na Rede Globo de Televisão. O jornal mostrou cena gravada por celular na hora em que o homicida estava em confronto com a Polícia Alemã, vindo a editar a parte do suposto suicídio do homicida. O tema recorrente foi à tecnologia em pró da rapidez e "aprimoramento" da informação, onde é muito mais fácil se tornar cineasta amador.
Em seguida, são discutidos os novos formatos artísticos, usa como referencia o festival nacional de curtas-metragens, feito em câmera de celular, realizado em 2008 no Museu de Arte Moderna. Questiona-se durante a aula, "Cinema de celular é cinema?". Onde há a reinvenção do gênero, seja através de micro contos no twitter, seja através no cinema de celular.
Inicia-se a exibição do vídeo referente ao cineasta, que implanta uma espécie de prótese com câmera wi fi no lugar do olho perdido. Assim como Lars Grael que perdeu a perna em um acidente e implantou uma prótese de comando neurológico, Steve Mann, o primeiro cyborg, que anda em circuitos. Fazendo assim um paralelo entre cyborg, cibernética e organismo. O professor comenta rapidamente da sua pesquisa que fala de casos como o da atriz e modelo Claudia Liz que quase morreu em uma cirurgia de caráter estético, das diversas cirurgias de Michael Jackson, o jogador Juninho que adaptou um chip inteligente no tornozelo.
Prosseguindo, a aula parte para as intervenções artificiais na biologia. Os nossos corpos biológicos estão munidos de vacinas, vestimentas e outros. O professor usa como exemplo o nascimento de seu filho há um mês, que ao nascer é munido de drogas e avaliações, coisas que não fazem parte da natureza. Com isso é levantado o questionamento "Qual o limite humano?". O professor cita sobre cyborgs interpretativos, algo que somos e que a mídia é uma responsável por nos tornar dessa forma. E volta a falar sobre o caso alemão no Bom Dia Brasil, agora com ênfase na análise rápida e superficial em busca dos motivos realizada pela jornalista Renata Vasconcelos. A partir daí, inicia-se uma análise das Mídias de Massa, e como ela é nivelada por baixo (cita referências a Escola de Frankfurt) na tentativa de agradar boa parte do público, e conseqüentemente atrair anunciantes, e paradoxal a internet, que mesmo com anúncios publicitários em grandes portais, vive de blogs, postagens e difusão da mensagem e do conhecimento, e onde o capital é simbólico. O ganho é ter o trabalho reconhecido (reconhecimento dos pares).
O professor volta a falar da construção artificial do real, sobre inteligência e conhecimento, lei e democracia, sobre o governo de Bush, pela construção através da comunicação (onde origina da recepção, que acaba sendo mais importante que a emissão, pois para emitir, é necessário receber).
Com a pergunta do aluno Patrick, uma nova vertente entra no debate da aula. A discussão em torno do projeto de lei do Senador Azeredo, onde haveria uma vigilância na internet, que coibiria a formação de blogs, trocas p2p, entre outros fatores, o professor exemplificou suas vertentes que o faz criar uma petição contra o projeto, como a quebra de neutralidade, e também a causa (ou o órgão) que está por trás do projeto: A Febraban.
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2008/11/11/projeto_que_tipifica_crimes_na_web_duramente_criticado_por_falhas_na_redacao_que_criminalizam_internauta-586348678.asp
O penúltimo assunto da aula foi a tecnificação da ciência (tecnologia ou tecnociência), junto com a explicação sobre poieses (produção), que se divide em Tecné (poietico) que vem da arte (que por sua vez origina palavras como artifício e artefato), que só a Era Contemporânea, Arte é um conceito considerado separado de Técnica, e também Pysis (autopoietico).
No fim, é comentada a febre dos brasileiros por páginas de socialização. O Brasil é o país com o maio número de usuários na rede Orkut. Em uma escala internacional os serviços mais utilizados na web são os dos sites de: busca, trocas de arquivos e os de softwares. E também se debate a territoralização e a desterritoralização. Ambas como necessárias.
2 Comments:
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- Pesquisando coisas completamentes diferentes acabei encontrando um artigo interessante sobre arte e internet, como os meninos citam na resenha. Apesar da espetadinha que o autor dá nos jornalistas e da longa descrição pessoal, o autor apresenta um ponto de vista claro como cartunista que se vale de ambas ferramentas. Ponto de vista esse que eu compartilho também. Tá aí: http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=2328
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