Resenha - Surplus: Terrorized Into Being Consumers
Surplus: Terrorized Into Being Consumers é um documentário criado nos Estados Unidos em 2003 que traz à tona as consequências da sociedade de consumo em massa, além de trazer Jonh Zerzan como uma referência de crítica ao consumo exagerado.
Segundo o vídeo, hoje em dia não se fala mais em ciência, mas em sistema. Este é o responsável por todo controle mundial de pessoas e máquinas. O sistema é responsável por toda dominação e regulação da sociedade, ele é quem dita e controla as regras.
Para falar sobre a questão do consumo, o diretor Erik Gandini coloca depoimentos de uma cubana adepta ao consumismo e de um responsável por uma fábrica de bonecas. O consumo está atrelado ao sentimento de liberdade, de livre arbítrio. As pessoas possuem o poder de escolher o que e como querem fazer as coisas. Mas Zerzan vai contra esta ideia, alegando que hoje em dia quando se trata de consumo, existe apenas a liberdade na escolha de marcas. A sociedade precisa consumir tais produtos, a única variação é a sua origem (e olhe lá!). E consumir, significa excesso, compras demasiadas. A utilização de produtos é invariável, independente da necessidade do homem e da sua condição seja ela financeira ou geográfica.
Jonh Zerzan também traz para o documentário, a sua descrença nas manifestações, alegando que cartazes e mobilizações não alcançam os devidos objetivos, mas sim a forma pacífica, onde todos fiquem em suas casas assistindo à MTV. Na verdade, o escritor se torna descrente de todas as formas de consciência, mobilização social e auto-domínio, quando diz que a sociedade está voltando ao primitivismo. Na visão dele, as máquinas estão dominando o universo e as pessoas mantém-se inertes a essa "tecnologização" da humanidade. Zerzan acredita que o homem é um ser passivo e incapaz de desconstruir os paradigmas da nova sociedade de consumo, a qual está levando todos à decadência e a falta de auto-controle.
O Vídeo relativiza a questão da Cultura de Consumo, que hoje em dia explica claramente o desejo "exorbitante" que a sociedade possui de comprar. Consumir é a palavra chave para todos os problemas, pois consumindo o indivíduo gera riquezas e faz com que a economia esteja sempre em alta e a favor daqueles que detém do poder do domínio da criação dos produtos.
No documentário fica clara a oposição entre realidades sociais e o consumo. Aquele que mora na Suíça, que nasceu rico, sem problemas com educação, moradia, alimentação e outros problemas facilmente encontrados em países emergentes, tem a preocupação em saber como utilizar o seu dinheiro. Eles precisam de um "emprego", algo que o salve do ócio, portanto já que não há nada a fazer, o índice de suicídio está cada vez mais crescente no país. Já aquele que mora na Índia, que precisa acordar muito cedo (trabalhar em condições sub-humanas) e possuem dificuldades com alimentação e educação desde quando nasce, luta pela sobrevivência, ganhando pouco para o sustento da família, esvaindo-se em dias e dias num trabalho braçal, onde são obrigados a desmontar sucatas para extrair aço.
Bush, Fidel Castro e Bill Gates são algumas das celebridades que aparecem no Vídeo relativizando o problema da sociedade de consumo e as consequências trazidas por ela para a natureza. Bill Gates diz que o "Computador é a melhor ferramenta de socialização". Com esta frase ele conseguiu abarcar o mundo com seus programas, socializando uma tecnologia que vista por Zerzan significa a causa da decadência da sociedade e para o resto do mundo é a salvação da humanidade.
No final ficam as dúvidas: Pra que e porque nós consumimos? Para que existe a técnica? E o homem, o que ele tem feito contra/a favor disto? O que é felicidade? Responder a estas questões envolve a dinâmica da tecnologia e a capacidade do indivíduo em relativizar o porquê de tudo.
Grupo 05
Segundo o vídeo, hoje em dia não se fala mais em ciência, mas em sistema. Este é o responsável por todo controle mundial de pessoas e máquinas. O sistema é responsável por toda dominação e regulação da sociedade, ele é quem dita e controla as regras.
Para falar sobre a questão do consumo, o diretor Erik Gandini coloca depoimentos de uma cubana adepta ao consumismo e de um responsável por uma fábrica de bonecas. O consumo está atrelado ao sentimento de liberdade, de livre arbítrio. As pessoas possuem o poder de escolher o que e como querem fazer as coisas. Mas Zerzan vai contra esta ideia, alegando que hoje em dia quando se trata de consumo, existe apenas a liberdade na escolha de marcas. A sociedade precisa consumir tais produtos, a única variação é a sua origem (e olhe lá!). E consumir, significa excesso, compras demasiadas. A utilização de produtos é invariável, independente da necessidade do homem e da sua condição seja ela financeira ou geográfica.
Jonh Zerzan também traz para o documentário, a sua descrença nas manifestações, alegando que cartazes e mobilizações não alcançam os devidos objetivos, mas sim a forma pacífica, onde todos fiquem em suas casas assistindo à MTV. Na verdade, o escritor se torna descrente de todas as formas de consciência, mobilização social e auto-domínio, quando diz que a sociedade está voltando ao primitivismo. Na visão dele, as máquinas estão dominando o universo e as pessoas mantém-se inertes a essa "tecnologização" da humanidade. Zerzan acredita que o homem é um ser passivo e incapaz de desconstruir os paradigmas da nova sociedade de consumo, a qual está levando todos à decadência e a falta de auto-controle.
O Vídeo relativiza a questão da Cultura de Consumo, que hoje em dia explica claramente o desejo "exorbitante" que a sociedade possui de comprar. Consumir é a palavra chave para todos os problemas, pois consumindo o indivíduo gera riquezas e faz com que a economia esteja sempre em alta e a favor daqueles que detém do poder do domínio da criação dos produtos.
No documentário fica clara a oposição entre realidades sociais e o consumo. Aquele que mora na Suíça, que nasceu rico, sem problemas com educação, moradia, alimentação e outros problemas facilmente encontrados em países emergentes, tem a preocupação em saber como utilizar o seu dinheiro. Eles precisam de um "emprego", algo que o salve do ócio, portanto já que não há nada a fazer, o índice de suicídio está cada vez mais crescente no país. Já aquele que mora na Índia, que precisa acordar muito cedo (trabalhar em condições sub-humanas) e possuem dificuldades com alimentação e educação desde quando nasce, luta pela sobrevivência, ganhando pouco para o sustento da família, esvaindo-se em dias e dias num trabalho braçal, onde são obrigados a desmontar sucatas para extrair aço.
Bush, Fidel Castro e Bill Gates são algumas das celebridades que aparecem no Vídeo relativizando o problema da sociedade de consumo e as consequências trazidas por ela para a natureza. Bill Gates diz que o "Computador é a melhor ferramenta de socialização". Com esta frase ele conseguiu abarcar o mundo com seus programas, socializando uma tecnologia que vista por Zerzan significa a causa da decadência da sociedade e para o resto do mundo é a salvação da humanidade.
No final ficam as dúvidas: Pra que e porque nós consumimos? Para que existe a técnica? E o homem, o que ele tem feito contra/a favor disto? O que é felicidade? Responder a estas questões envolve a dinâmica da tecnologia e a capacidade do indivíduo em relativizar o porquê de tudo.
Grupo 05
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Baixar o Documentário - Surplus - Aterrorizados Para Sermos Consumidores - http://goo.gl/qJVsN
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