Thursday, May 7, 2009

O jornalismo local e o barranco

A partir do post de André Lemos do dia 5 no Carnet de Notes, em que ele faz uma crítica às mídias tradicionais e à cobertura jornalística do dilúvio que ocorreu na cidade, foram levantados na última aula temas importantes no que diz respeito ao relacionamento do jornalismo com as novas tecnologias. Um desses temas é o ponto principal do post do Carnet; veículos baianos tradicionais “estão realmente perdendo o bonde da história”, afirma o próprio André, já que não conseguem interagir com mídias alternativas como o Twitter e tampouco noticiar fatos de forma tão rápida. André usou na aula o exemplo do Jornal da Manhã, que hoje praticamente restringiu sua cobertura a um barranco que poderia desabar a qualquer momento. E não é que nesse exato momento em que estou escrevendo este post Mauro Anchieta aparece no Jornal Hoje, em frente ao mesmo barranco?! Quando entrei no A TARDE On Line agora a pouco, lá estava o barranco novamente, que para a infelicidade do jornalismo local não cai. “Um barranco ameaça desabar no Ogunjá e, por precaução, a pista foi interditada no sentido Bonocô”, afirmava o jornal em uma notícia “atualizada” às 13:31.

Outro assunto discutido foi a veracidade das informações, que na web supostamente seria menor já que não há alguém para investigar os fatos. Sobre essa questão saiu uma notícia interessante no G1: um jovem inglês inventou e publicou uma falsa citação de Maurice Jarre, compositor que morreu no final de março, no Wikipedia. Para a surpresa do próprio estudante, grandes jornais publicaram a sua citação. Aqui vai o link.

Por fim, espero logo mais assistir o BA TV para saber mais notícias sobre o barranco.


Grupo 7

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