Tecnologia reforça vida social, diz pesquisa norte-americana.
A internet e os celulares não estão isolando as pessoas, mas reforçando suas vidas sociais, de acordo com uma nova pesquisa norte-americana, conduzida pelo Pew Internet and American Life Project.
As redes de discussão médias são 12% maiores entre os usuários de celulares, 9% maiores entre as pessoas que trocam fotos on-line e 9% maiores para aqueles que usam serviços de mensagens instantâneas.
A diversidade é 25% maior para os usuários de celulares, 15% maior para os usuários básicos de internet e ainda maior para os usuários frequentes da internet, serviços de mensagens instantâneas e sites de fotografia.
A pesquisa foi motivada por um estudo publicado por sociólogos dos Estados Unidos em 2006, segundo o qual a tecnologia estava reforçando uma tendência vista desde 1985, a de um maior isolamento social para os norte-americanos, com redução de redes sociais e da diversidade de seus contatos.
Essa é a crença popular, ilustrada por depoimento de Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, preocupado com os jovens que se isolam em computadores e games.
Mas o estudo, intitulado "Isolamento Social e a Nova Tecnologia", constatou que o uso da internet e dos celulares pelas pessoas está na verdade associado a redes sociais maiores e mais diversificadas.
"Quando examinamos a rede social completa de uma pessoa, o uso da internet em geral, e de serviços de redes sociais como o Facebook, em particular, está associado a redes sociais mais diversificadas", afirmaram os pesquisadores em comunicado.
"Nossas principais constatações contestam pesquisas anteriores e medos muito difundidos sobre o impacto social adverso da nova tecnologia", acrescentaram.
A pesquisa telefônica conduzida com 2.512 adultos pela Princeton Survey Research International, em julho e agosto deste ano, constatou que, de 1985 para cá, as dimensões do isolamento social não se alteraram muito.
O estudo constatou que 6% dos adultos não têm alguém com quem possam discutir assuntos importantes, um número que praticamente não mudou de 1985 para cá.
Itamar Ferreira
Fonte: Reuters, Nova York
As redes de discussão médias são 12% maiores entre os usuários de celulares, 9% maiores entre as pessoas que trocam fotos on-line e 9% maiores para aqueles que usam serviços de mensagens instantâneas.
A diversidade é 25% maior para os usuários de celulares, 15% maior para os usuários básicos de internet e ainda maior para os usuários frequentes da internet, serviços de mensagens instantâneas e sites de fotografia.
A pesquisa foi motivada por um estudo publicado por sociólogos dos Estados Unidos em 2006, segundo o qual a tecnologia estava reforçando uma tendência vista desde 1985, a de um maior isolamento social para os norte-americanos, com redução de redes sociais e da diversidade de seus contatos.
Essa é a crença popular, ilustrada por depoimento de Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, preocupado com os jovens que se isolam em computadores e games.
Mas o estudo, intitulado "Isolamento Social e a Nova Tecnologia", constatou que o uso da internet e dos celulares pelas pessoas está na verdade associado a redes sociais maiores e mais diversificadas.
"Quando examinamos a rede social completa de uma pessoa, o uso da internet em geral, e de serviços de redes sociais como o Facebook, em particular, está associado a redes sociais mais diversificadas", afirmaram os pesquisadores em comunicado.
"Nossas principais constatações contestam pesquisas anteriores e medos muito difundidos sobre o impacto social adverso da nova tecnologia", acrescentaram.
A pesquisa telefônica conduzida com 2.512 adultos pela Princeton Survey Research International, em julho e agosto deste ano, constatou que, de 1985 para cá, as dimensões do isolamento social não se alteraram muito.
O estudo constatou que 6% dos adultos não têm alguém com quem possam discutir assuntos importantes, um número que praticamente não mudou de 1985 para cá.
Itamar Ferreira
Fonte: Reuters, Nova York
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