Resenha da aula do dia 07/04
O professor inicia a segunda unidade com a discussão dos textos de Teorias da Comunicação de Luis C. Martino e o texto A improbabilidade da comunicação de Luhmann. E destaca principalmente que comunicar é basicamente “entrar na orquestra”. Porém essa comunicação se torna improvável, pela dificuldade que é atingir o outro durante esse processo. Lemos destaca a importância de entendermos, sobretudo no decorrer da disciplina, a significação e os variados conceitos de comunicação e informação. Principalmente nos dias de hoje, em que muitos dizem ser a sociedade da comunicação e da informação. É por esse motivo, que temos a tendência de achar que mais dispositivos tecnológicos, a exemplo de sites, blogs, chats, microblogs, iphones, downloads estaria conseqüentemente relacionado com uma melhor comunicação, ou seja, uma comunicação mais eficaz.
Contudo os autores Luís Martino e Luhmann vão dizer que não há nenhuma garantia de que o aumento dessas ferramentas esteja necessariamente criando processos comunicativos. A partir disso, é retomada a discussão sobre as concepções dos dois autores.
Segundo Luhmann, comunicar é entrar num processo de engajamento de consciências onde o individuo é tirando do fundo de isolamento e é por isso que as relações sociais tendem ao fracasso e torna-se improvável comunicar. Martino problematiza o ato de comunicar, e mostra vários sentidos usuais do termo comunicação. A noção de informação, segundo Lemos, é de grande importância para a discussão, principalmente se relacionarmos com a nossa comunicação do dia-a-dia, pois mesmo sem querer estamos passando informação o tempo todo. Porém isso não significa que necessariamente estamos nos comunicando, esse seria o grau mínimo de comunicação. De fato “entrar na orquestra” é algo de grande dificuldade, pois são poucas as pessoas, que consegue efetivamente se comunicar.
O professor ainda exemplifica e diz que numa orquestra, um músico fora do tom, não consegue comunicar, por isso permanece no fundo de isolamento. Ele ainda reforça que informar é destacar do fundo de isolamento, é sempre o reconhecimento da diferença na diferença. E que estamos acostumados a achar que fenomenologicamente as novas tecnologias estariam nos ajudando a nos comunicar de forma eficaz.
Os textos de Luhmann e Martino, segundo Lemos, nos ajudariam diferenciar as trocas informacionais entre maquinas, entre homem e maquina além fazer uma critica sobre a cibernética e problematizar o determinismo tecnológico. Esse determinismo se baseia especificamente no fato de que nos tornamos seres comunicantes na medida em que surgem novos artefatos tecnológicos.
A partir disso, André retoma a discussão sobre o que é informação relacionando com fatos do cotidiano e ressalta que a informação depende do estado atual das coisas. Além de levantar a questão da realidade como construção social através do discurso, o que estaria na base do processo de comunicação. A língua tida como maneira de encarar o mundo e os discursos propagados atualmente. Logo após, o grupo 11 inicia sua apresentação do texto de Luis C. Martino destacando os seguintes pontos:
- A noção de comunicação, a idéia espontânea, situação de dialogo entre duas pessoas(emissor-receptor); trocas de informações e mensagens
- O mérito da Comunicação sobre outras disciplinas do saber
- A historia do significado do termo comunicação; ruptura do isolamento
- Comunicar é ter algo em comum, ou seja, o mesmo objeto de consciência
- Vias de comunicação/ idéia de comunicação como transporte, relação com o comércio
- A comunicação como exercício coletivo, enquanto estratégia de poder
- Disciplina, saber, ciência ou grupo de ciências
- Dificuldade em encontrar uma esfera de atuação exclusiva da Comunicação
- Comunicação entre seres brutos, sentido de transmissão, fenômenos de troca, ação/reação
- Organismos alterando a dinâmica do processo de ação/reação, selecionando as respostas
- Intervenção da cultura no processo seletivo
- Esquema das relações de consciências
A discussão sobre os textos é reiniciada na aula seguinte e o grupo 11 aborda a questão da interdisciplinaridade e do objeto da Comunicação e a condição diante de outras disciplinas de transformá-la em ciência.
Justamente essa interdisciplinaridade seria o paradoxo entre os problemas da definição do objeto de estudo da Comunicação e a riqueza dessa interdisciplinaridade que abrange variadas áreas do conhecimento. Uma visão retrospectiva, segundo Martino, revelaria a oscilação do objeto entre os meios de comunicação e cultura de massas. Porém não devemos negligenciar a análise dos instrumentos tecnológicos envolvidos nesse processo e nem a análise da dimensão histórica da pertinência desses instrumentos, ou seja, a análise do processo através do qual os meios de comunicação adquirem sua eficácia ao emergirem como elemento estruturante de uma sociedade dada. As grandes escolas como funcionalismo americano e a escola de Frankfurt negligenciam essas analises dos processos comunicativos, inclusive alguns autores da nossa época cometem esse equivoco, segundo Martino. E para finalizar, o grupo 12 expõe o texto de Luhmann em que fica comprovada por varias dificuldades essa improbabilidade de se comunicar.
Contudo os autores Luís Martino e Luhmann vão dizer que não há nenhuma garantia de que o aumento dessas ferramentas esteja necessariamente criando processos comunicativos. A partir disso, é retomada a discussão sobre as concepções dos dois autores.
Segundo Luhmann, comunicar é entrar num processo de engajamento de consciências onde o individuo é tirando do fundo de isolamento e é por isso que as relações sociais tendem ao fracasso e torna-se improvável comunicar. Martino problematiza o ato de comunicar, e mostra vários sentidos usuais do termo comunicação. A noção de informação, segundo Lemos, é de grande importância para a discussão, principalmente se relacionarmos com a nossa comunicação do dia-a-dia, pois mesmo sem querer estamos passando informação o tempo todo. Porém isso não significa que necessariamente estamos nos comunicando, esse seria o grau mínimo de comunicação. De fato “entrar na orquestra” é algo de grande dificuldade, pois são poucas as pessoas, que consegue efetivamente se comunicar.
O professor ainda exemplifica e diz que numa orquestra, um músico fora do tom, não consegue comunicar, por isso permanece no fundo de isolamento. Ele ainda reforça que informar é destacar do fundo de isolamento, é sempre o reconhecimento da diferença na diferença. E que estamos acostumados a achar que fenomenologicamente as novas tecnologias estariam nos ajudando a nos comunicar de forma eficaz.
Os textos de Luhmann e Martino, segundo Lemos, nos ajudariam diferenciar as trocas informacionais entre maquinas, entre homem e maquina além fazer uma critica sobre a cibernética e problematizar o determinismo tecnológico. Esse determinismo se baseia especificamente no fato de que nos tornamos seres comunicantes na medida em que surgem novos artefatos tecnológicos.
A partir disso, André retoma a discussão sobre o que é informação relacionando com fatos do cotidiano e ressalta que a informação depende do estado atual das coisas. Além de levantar a questão da realidade como construção social através do discurso, o que estaria na base do processo de comunicação. A língua tida como maneira de encarar o mundo e os discursos propagados atualmente. Logo após, o grupo 11 inicia sua apresentação do texto de Luis C. Martino destacando os seguintes pontos:
- A noção de comunicação, a idéia espontânea, situação de dialogo entre duas pessoas(emissor-receptor); trocas de informações e mensagens
- O mérito da Comunicação sobre outras disciplinas do saber
- A historia do significado do termo comunicação; ruptura do isolamento
- Comunicar é ter algo em comum, ou seja, o mesmo objeto de consciência
- Vias de comunicação/ idéia de comunicação como transporte, relação com o comércio
- A comunicação como exercício coletivo, enquanto estratégia de poder
- Disciplina, saber, ciência ou grupo de ciências
- Dificuldade em encontrar uma esfera de atuação exclusiva da Comunicação
- Comunicação entre seres brutos, sentido de transmissão, fenômenos de troca, ação/reação
- Organismos alterando a dinâmica do processo de ação/reação, selecionando as respostas
- Intervenção da cultura no processo seletivo
- Esquema das relações de consciências
A discussão sobre os textos é reiniciada na aula seguinte e o grupo 11 aborda a questão da interdisciplinaridade e do objeto da Comunicação e a condição diante de outras disciplinas de transformá-la em ciência.
Justamente essa interdisciplinaridade seria o paradoxo entre os problemas da definição do objeto de estudo da Comunicação e a riqueza dessa interdisciplinaridade que abrange variadas áreas do conhecimento. Uma visão retrospectiva, segundo Martino, revelaria a oscilação do objeto entre os meios de comunicação e cultura de massas. Porém não devemos negligenciar a análise dos instrumentos tecnológicos envolvidos nesse processo e nem a análise da dimensão histórica da pertinência desses instrumentos, ou seja, a análise do processo através do qual os meios de comunicação adquirem sua eficácia ao emergirem como elemento estruturante de uma sociedade dada. As grandes escolas como funcionalismo americano e a escola de Frankfurt negligenciam essas analises dos processos comunicativos, inclusive alguns autores da nossa época cometem esse equivoco, segundo Martino. E para finalizar, o grupo 12 expõe o texto de Luhmann em que fica comprovada por varias dificuldades essa improbabilidade de se comunicar.
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