Resenha da aula sobre Jornalismo Móvel
Na primeira aula sobre Jornalismo Móvel, o professor Fernando Firmino mostrou para a turma que esta nova era da informação estabelece relações de dependências técnicas com três fatores: o hardware, o software e os aplicativos móveis. Os hardwares seriam os equipamentos que nos dão mais recursos para poder efetivar o trabalho jornalístico, tais como celulares e notebooks. Os softwares correspondem aos programas necessários para que o produto seja desenvolvido. Já os aplicativos móveis, seriam as ferramentas desenvolvidas, não necessariamente por empresas, para mediar as nossas atividades, como por exemplo o Quick e o Wordpress.
Em seguida, Firmino explicou a respeito do sistema estratégico do jornalismo móvel, que se baseia na produção, distribuição e emissão de conteúdo. Desta forma, foi mostrado em sala de aula que os novos aplicativos proporcionam ao profissional uma série de mudanças na maneira de trabalhar. Um exemplo abordado foi a questão da prática na publicação das matérias. Com os novos aplicativos, o repórter pode produzir a informação e publicá-la, sem necessariamente passar por uma redação. Assim, o jornalista fica responsável por diversas funções como a produção de textos, vídeos, imagens e áudio; além da transmissão e da edição multimídia.
Para exemplificar este quadro, o professor Firmino mostrou uma imagem em que um repórter carrega uma série de equipamentos durante uma apuração sobre determinado assunto. Dentre eles, uma câmera fotográfica, um celular e um notebook. Assim, este profissional está preparado para produzir conteúdos e enviar, na hora, para a redação publicar. Isso, quando não ocorre do próprio jornalista ser o responsável pela publicação do seu trabalho.
No decorrer da aula surgiram alguns pontos a serem debatidos. Um deles foi: até que ponto o profissional pode acumular todas essas funções e manter a qualidade do trabalho? Esta questão veio em razão de ainda haver uma série de dificuldades, por parte dos repórteres, em se adaptar à nova rotina de trabalho. Em um vídeo de sua pesquisa, Firmino entrevistou uma repórter do Jornal do Comércio, em Recife, na qual, dentre outros aspectos, ela fala sobre as vantagens e desvantagens destes novos mecanismos de produção da informação.
No que diz respeito às vantagens, ela enfatiza o fato das notícias serem publicadas em tempo real. Ou seja, a tecnologia móvel permite maior rapidez e flexibilidade na obtenção de informações, além de proporcionar um ganho de tempo, já que o repórter não fica dependendo das redações. Um exemplo desta aplicabilidade está na matéria da Rede Bandeirantes, em que o jornalista está cobrindo um incêndio em um estabelecimento de São Paulo. O repórter está presente no momento em que ocorre o episódio e faz o registro das imagens utilizando os aplicativos de seu celular, o que permite que o conteúdo seja passado em tempo real. Caso ficasse esperando até uma equipe de reportagem se deslocar e chegar até o local, o incêndio poderia já ter sido contornado e a informação perderia o seu significado.
A respeito das desvantagens, a repórter diz que é complicado exercer diversas funções ao mesmo tempo e cita um exemplo. Durante uma entrevista, o profissional que assume a função de cinegrafista e de entrevistador tem que ficar preocupado com a qualidade da imagem, da mesma forma em que procura anotar as falas do entrevistado, o que muitas vezes compromete a qualidade do produto. Sendo assim, ela aponta que a melhor solução seria colocar mais de um profissional em campo para que, em situações como esta, ninguém fique sobrecarregado. Enquanto um profissional ficaria encarregado de obter o máximo de informações possíveis na entrevista, o outro ficava responsável pelo registro das imagens.
No final da exposição, o professor Firmino afirmou que o jornalista móvel praticamente utiliza das mesmas ferramentas do jornalista multimídia. A diferença entre eles é que, enquanto o jornalismo móvel exige, como o próprio nome já diz, que o profissional saia às ruas para apurar e fazer os registros, o jornalismo digital fica mais preso às redações.
Grupo 6
Em seguida, Firmino explicou a respeito do sistema estratégico do jornalismo móvel, que se baseia na produção, distribuição e emissão de conteúdo. Desta forma, foi mostrado em sala de aula que os novos aplicativos proporcionam ao profissional uma série de mudanças na maneira de trabalhar. Um exemplo abordado foi a questão da prática na publicação das matérias. Com os novos aplicativos, o repórter pode produzir a informação e publicá-la, sem necessariamente passar por uma redação. Assim, o jornalista fica responsável por diversas funções como a produção de textos, vídeos, imagens e áudio; além da transmissão e da edição multimídia.
Para exemplificar este quadro, o professor Firmino mostrou uma imagem em que um repórter carrega uma série de equipamentos durante uma apuração sobre determinado assunto. Dentre eles, uma câmera fotográfica, um celular e um notebook. Assim, este profissional está preparado para produzir conteúdos e enviar, na hora, para a redação publicar. Isso, quando não ocorre do próprio jornalista ser o responsável pela publicação do seu trabalho.
No decorrer da aula surgiram alguns pontos a serem debatidos. Um deles foi: até que ponto o profissional pode acumular todas essas funções e manter a qualidade do trabalho? Esta questão veio em razão de ainda haver uma série de dificuldades, por parte dos repórteres, em se adaptar à nova rotina de trabalho. Em um vídeo de sua pesquisa, Firmino entrevistou uma repórter do Jornal do Comércio, em Recife, na qual, dentre outros aspectos, ela fala sobre as vantagens e desvantagens destes novos mecanismos de produção da informação.
No que diz respeito às vantagens, ela enfatiza o fato das notícias serem publicadas em tempo real. Ou seja, a tecnologia móvel permite maior rapidez e flexibilidade na obtenção de informações, além de proporcionar um ganho de tempo, já que o repórter não fica dependendo das redações. Um exemplo desta aplicabilidade está na matéria da Rede Bandeirantes, em que o jornalista está cobrindo um incêndio em um estabelecimento de São Paulo. O repórter está presente no momento em que ocorre o episódio e faz o registro das imagens utilizando os aplicativos de seu celular, o que permite que o conteúdo seja passado em tempo real. Caso ficasse esperando até uma equipe de reportagem se deslocar e chegar até o local, o incêndio poderia já ter sido contornado e a informação perderia o seu significado.
A respeito das desvantagens, a repórter diz que é complicado exercer diversas funções ao mesmo tempo e cita um exemplo. Durante uma entrevista, o profissional que assume a função de cinegrafista e de entrevistador tem que ficar preocupado com a qualidade da imagem, da mesma forma em que procura anotar as falas do entrevistado, o que muitas vezes compromete a qualidade do produto. Sendo assim, ela aponta que a melhor solução seria colocar mais de um profissional em campo para que, em situações como esta, ninguém fique sobrecarregado. Enquanto um profissional ficaria encarregado de obter o máximo de informações possíveis na entrevista, o outro ficava responsável pelo registro das imagens.
No final da exposição, o professor Firmino afirmou que o jornalista móvel praticamente utiliza das mesmas ferramentas do jornalista multimídia. A diferença entre eles é que, enquanto o jornalismo móvel exige, como o próprio nome já diz, que o profissional saia às ruas para apurar e fazer os registros, o jornalismo digital fica mais preso às redações.
Grupo 6
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