SURPLUS
Surplus, uma produção de 2003 do diretor Erik Gandini, traz a temática do consumismo exacerbado resultante do capitalismo. Inspirado nas radicais idéias do primitivista John Zerzan, o filme se utiliza da linguagem do vídeo clipe com inserção de loops e repetições de frases e palavras para referir-se ao capitalismo, ao mundo da propaganda e do marketing capitalista, fazenda da associação do som e da imagem, um elemento de destaque na abordagem do tema.
Com as idéias de Zerzan, um defensor da idéia de que os problemas da humanidade só serão sanados com a desindustrialização da sociedade e com o abandono da tecnologia, o documentário ironiza os efeitos do consumismo, intercalando a entrevista de Zerzan com a apresentação de outros "personagens". Um americano de classe alta, insatisfeito com a "facilidade" das coisas, uma cubana vislumbrada com o cosumismo europeu e um apaixonado funcionario de uma grande corporação (ridicularizando seu "amor" exacerbado pela empresa), mostrando estes como filhos dos equívocos do sistema. O rítmo construído pela edição de som e imagem acentua ainda mais o tom irônico.
O documentário traz uma idéia anticapitalista bem mais radical do que se costuma ouvir costumeiramente, que apesar de parecer absursda a priori, torna-se interessante pela escolha da linguagem e a ousadia da crítica.
Grupo 2
Com as idéias de Zerzan, um defensor da idéia de que os problemas da humanidade só serão sanados com a desindustrialização da sociedade e com o abandono da tecnologia, o documentário ironiza os efeitos do consumismo, intercalando a entrevista de Zerzan com a apresentação de outros "personagens". Um americano de classe alta, insatisfeito com a "facilidade" das coisas, uma cubana vislumbrada com o cosumismo europeu e um apaixonado funcionario de uma grande corporação (ridicularizando seu "amor" exacerbado pela empresa), mostrando estes como filhos dos equívocos do sistema. O rítmo construído pela edição de som e imagem acentua ainda mais o tom irônico.
O documentário traz uma idéia anticapitalista bem mais radical do que se costuma ouvir costumeiramente, que apesar de parecer absursda a priori, torna-se interessante pela escolha da linguagem e a ousadia da crítica.
Grupo 2
Labels: Erik Gandini, John Zerzan, resenha de aula, surplus
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