Thursday, July 16, 2009

Notas FINAIS

Prezados(as)

As notas das provas finais estão no quadro do Decom. As provas finais estão com o Departamento.

Boas férias,

André Lemos

Monday, July 6, 2009

Resenha do texto “Inovação, Liberdade e Poder na Era da Informação”

O texto do autor Manuel Castells prega que a nossa era é caracterizada por uma revolução tecnológica centrada nas tecnologias digitais de informação e comunicação, surgidas paralelamente à emergência de uma estrutura social em rede.
Para o autor, este processo pelo qual a sociedade passou é dual (includente e excludente) por ser influenciado pelos valores dominantes. Castells desconstrói o pensamento de que a era da informação é determinista, relativizando suas conseqüências em função dos beneficiados com a revolução tecnológica. Critica a ideologia tecnocrática futurológica por apresentar a revolução tecnológica como única forma de organização social possível, assumindo, assim, o papel de salvadora da humanidade.
O mercado e a tecnologia, para Manuel Castells, forneceriam as diretrizes da sociedade, orientando-a em suas decisões. A disparidade de conhecimento e capacidade científica desta é verificada e estabelecida em classificações como classes, instituições, organizações.
Segundo o autor, com relação ao aspecto da segurança na internet, os EUA condenam a liberdade oferecida pelas novas tecnologias, sob o pretexto das ameaças que se manifestariam da nas formas do terrorismo e pornografia. Isso se reflete na obsessão pela segurança nas comunicações.
A inovação tecnológica e seus produtos são apropriados pelos interesses das elites político-econômicas, que bloqueiam o acesso aos produtos derivados das inovações tecnológicas. Para o autor, a essência da inovação tecnológica não surgiu das grandes corporações, mas sim, das mentes inovadoras dos jovens universitários.
A internet é o reflexo da cooperação entre os seus usuários. Sua concepção atual só foi possível devido à ausência de controles de direito de propriedade burocráticos. A web possibilitou a reconfiguração de poder no campo da comunicação de massa. A maior parte do fluxo de informações que circula na rede é de uso não comercial.
A capacidade dos usuários interagirem com os computadores é condicionada pelos softwares, linguagem básica da era da informação, e sua capacidade de ser modificada e distribuída/compartilhada. A evolução compartilhada dos softwares depende do compartilhamento do seu código fonte.
O monopólio da Mycrosoft, segundo o autor, foi quebrado com o surgimento do Linux e de outros softwares desenvolvidos coletivamente, que representam o êxito do sistema cooperativo de livre associação de produtores e usuários como princípio fundamental da inovação tecnológica.
O direito de propriedade intelectual, visto sob uma ótica financista e autônoma, é um entrave à configuração da inovação cooperativa como princípio orientador da inovação tecnológica, além de ser o principal obstáculo para a democratização do conhecimento e a conseqüente diminuição da disparidade socioeconômica em que vivemos.


Grupo 7

NOTAS FINAIS

Prezados(as)

As notas finais estarão amanhã no DECOM.

A Prova Final será no dia 14 de julho, as 9h na sala de aula. Cairá todo o assunto da disciplina e todos os textos discutidos em sala de aula.

Aos que foram aprovados por média, boas férias!
Aos que vão a final, bom estudo e boa prova!


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Thursday, July 2, 2009

Resenha da apresentação do texto: Para que “Nova Ordem Mundial da Informação” Dia 30/06.

Conhecendo o autor
Armand Mattelart é um sociólogo belga radicado na França, especializado no estudo da comunicação internacional. Começou sua carreira acadêmica no Chile, em 1962. Foi durante três anos (1970-73) conselheiro para políticas de comunicação de Salvador Allende. Desde 2003, é o presidente do Observatório Francês de Mídia.

Introdução
Para que “Nova Ordem Mundial da Informação”? Esse texto é resultado da Conferência Inaugural do I Congresso Ibero-Americano de comunicação, na Universidade de Sevilla, Espanha, em março de 2004. Armand Mattelart começa explicando o título. Diz que a expressão está entre aspas, pois não foi criada por ele e sim pelo grupo de países mais industrializados (G-7), em 1995, quando se reuniram pela primeira vez para tratar do tema: “sociedade global da informação”. Ele diz que a reivindicação de uma “nova ordem” passou do campo da contestação do intercâmbio desigual para feudo dos donos do mundo e faz alguns questionamentos: Quais são seus pressupostos geopolíticos? Que outra possibilidade pode ser proposta com base em outra visão do mundo? O texto se propõe a responder essas e levantar outras perguntas a cerca do assunto.

A necessária crítica da língua instrumental
Faz já muito tempo que toda uma tradição de pensamento crítico desvelou os pressupostos ideológicos do conceito de “informação”, tal como é usado para designar a nova sociedade que se supõe suceder à sociedade industrial, e assinalou os efeitos de sentidos não controlados que nutrem a confusão entre este conceito e o conhecimento do saber.

O problema da informação é encontrar a codificação mais eficaz (em velocidade e custo) para transmitir uma mensagem telegráfica de um emissor a um destinatário. O que importa é o canal. A produção do sentido não está incluída no programa. A informação está separada da cultura e da memória.

A noção unívoca de “sociedade global da informação” se desvanece diante da multiplicidade dos modos de apropriação social dos artefatos da comunicação que traduzem a singularidade das histórias, das línguas, das culturas. A aproximação entre as Sociedades do conhecimento e diversidade cultural indica que a defesa da diversidade é também tarefa dos processos educativos.

Projetos contrastados: as lições de uma cúpula
Convertida em princípio operacional, a sociedade da informação só adquire seu sentido numa configuração geopolítica. A primeira fase da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação que ocorreu em dezembro de 2003, em Genebra, sob os auspícios da União Internacional das Telecomunicações, consolidou muitos destes avanços geopolíticos. Nesta Cúpula se confrontam idéias, símbolos, visões do mundo que põem em jogo antagônicos valores estéticos, éticos e políticos.

Que vias podem ser encontradas para a implantação social das tecnologias? Com que atores fazê-lo? Tais são as interrogações às quais trataram de responder os diferentes protagonistas da Cúpula e das conferências preparatórias. A Câmara Internacional do Comércio e os representantes das organizações não governamentais lembraram que a construção da chamada sociedade da informação se inscreve forçosamente em um campo de forças políticas das quais é difícil abstrair-se, e que os usos sociais das tecnologias são também assunto dos cidadãos e não só do determinismo do mercado e da técnica.

A Declaração final da Cúpula deixou insatisfeitos os representantes da sociedade civil, que expressaram seu descontentamento pela forma com que a Cúpula levava em consideração não só essas propostas sobre a revisão do regime da propriedade intelectual, como também o conjunto de suas contribuições.

O dever da memória
Nessa última parte foram sintetizados alguns dos desafios planejados no projeto de nova ordem telecomunicacional.

Preservar os conceitos de participação, sociedade civil, serviço público, interesse público, diversidade e todos os termos que constituem o acervo da história da multifacetária das lutas sociais e culturais. Não separar a problemática dos usos das tecnologias anteriores (por exemplo, rádio), mas, ao mesmo tempo, restaurar a memória matizada das múltiplas formas de artes e culturas populares, é isso que pleiteiam as exortações e demandas das organizações não-governamentais comprometidas em experiências participativas sob todas as latitudes, e, em especial, na América Latina.

A reconciliação de grande parte da classe intelectual com a cultura de massa ocorreu paralelamente à perda da representação dos meios de comunicação como dispositivos de poder, como um dos lugares de fabricação da opinião. Os acontecimentos mais recentes, e muito especialmente desde o 11 de setembro de 2001, testemunham que eles nunca deixaram de sê-lo.

O projeto de criação permanente de um lugar propício à intervenção construtiva corresponde a uma tomada de consciência: a importância que os conglomerados de comunicação estão adquirindo no exercício do poder político e como organização de pressão corporativa, em todos os âmbitos das instituições internacionais em que se decide o perfil do ordenamento técnico mundial, exige um militanismo e formas de contestação inéditas.

Grupo 5

Wednesday, July 1, 2009

E a China adiou em "deferência" aos EUA

Na nota que segue abaixo o colunista da Folha, Nelson Sá, fala sobre o adiamento da fabricação de computadores com o software espião na China, segundo os jornais citados seria um deferência aos EUA. Mas, será que essa deferência foi só por causa da pressão dos norte-americanos?Alám dissonão se sabe se as empresas já tinham começado a fabricar os computadores equipados com o espião .

CHINA ADIA CENSURA
Nem Iraque nem Honduras, a manchete on-line do "China Daily" ontem era "China adia instalação do Green Dam". Foi manchete também de "Guardian" e "Financial Times"e destaque por "NYT", "WSJ" etc. É o "filtro de internet" que Pequim exigiu de todos os fabricantes de computadores -e causou reação americana e campanhas dos "netizens", os internautas chineses. O adiamento, alegando problemas de "instalação", foi visto como um gesto de deferência aos EUA.Mas as gigantes Lenovo, Sony, Dell e HP se recusaram a informar se já começaram a fabricar aparelhos com o "software censor".


Grupo 5