Thursday, April 30, 2009

PROVA

PROVA

Devido a ausência massiva de leitura dos textos, dia 21 de maio será realizada uma prova sobre TODOS os textos discutidos até agora na disciplina. Os textos foram resenhados e estão nesse blog. A PROVA É INDIVIDUAL E SEM CONSULTA.

Caso a prática continue, essa medida será adotada daqui para frente, contando as provas como elemento da média final da disciplina.

Boa leitura!

Monday, April 27, 2009

Resenha da aula - 23/04

A aula teve início, como de costume, com uma discussão sobre as últimas notícias relacionadas ao universo tecnológico.

A “aparição” do Twitter no fantástico deu início ao debate. André Lemos comentou que a reportagem (exibida no dia 19/04) não contribuiu muito para o aumento de usuários brasileiros do site. Ao contrário do fenômeno Oprah Winfrey, que vem impulsionando o número de americanos na rede. Em seguida, aproveitando a deixa, ele falou da repulsa de certos grupos que se julgam “intelectuais e “esclarecidos” quando há a “invasão” da “massa” em certos espaços em que predominavam seres dessa classe.

Ainda sobre o Twitter, mas tomando um rumo diferente, a discussão partiu para os milhares de perfis fakes existentes. Foram feitos questionamentos, de Lemos e da turma, de como são feitos os fakes e, em seguida, o professor expressou sua curiosidade em relação ao fake do ator Victor Fasano. Além disso, houve o comentário de um colega sobre a briga de Marcelo Tás com Diogo Mainardi, e mais uma vez, foi discutido o patrocínio da telefônica ao micro blog de Tás.

Dando prosseguimento ao debate, o professor falou sobre a prisão dos criadores do site The Pirate Bay, na Suécia. Iniciou-se então, uma discussão sobre o motivo da prisão (violação de direitos autorais). Nesse momento, Lemos aproveitou para apontar as contradições das questões que envolvem direitos autorais. Ele usou o exemplo da Disney, que construiu o castelo da Cinderela, a partir de um castelo medieval, na Alemanha, e não paga direitos autorais por isto. Isso mostra as contradições desse modelo, visto que o discurso muitas vezes é usado da maneira que convém às empresas que detêm o direito. Segundo ele, a cópia é uma prática recorrente na história, e é a cultura, que subsidia o autor na construção da obra.
Ele ainda indicou para a turma, o link do dotsub, um site para traduções, que funciona com a ajuda de voluntários. Com o dotsub há a possibilidade de assistir filmes, de todo o mundo, com legendas em diversos idiomas.
Para finalizar a primeira parte da aula, Lemos comentou sobre o blog da disciplina e suas últimas postagens.
Texto: Epistemologia (Giovandro Marcus Ferreira)
O texto trata das mais influentes abordagens da técnica nos estudos da comunicação, a partir das limitações do determinismo, até as teorias que reconhecem o processo de negociação. O autor afirma que as abordagens mais difundidas nos estudos da comunicação, foram construídas a partir de duas vertentes e que ambas, apresentam visões deterministas na relação estabelecida entre técnica e sociedade.
E foi a partir desse ponto, que o grupo deu início a sua apresentação, com a explicação de que as duas vertentes compartilham de elementos comuns em suas defesas, ou seja, ao mesmo tempo em que buscam um distanciamento, acabam se aproximando ainda mais.
Enquanto a primeira vertente, defendida por Marshall McLuhan, vê e a técnica como uma motriz, que transforma e muda a sociedade, a segunda, defendida pelos frankfurtianos, ressalta que a sociedade é que determina a configuração da técnica.

Ao adentrar os conceitos dos estudos comunicacionais, se remetendo a técnica, o termo razão instrumental foi citado. A razão instrumental diz respeito ao caráter positivista dos estudos comunicacionais, um termo de Horkheimer, que se opõe a razão crítica. O grupo fez uma menção também ao mecanicismo, fruto do entrelaçamento sociedade e técnica, criticado pela linha frankfurtiana.

Após fazer uma análise das duas vertetes, a equipe passou a discutir os conceitos propostos por Nobert Elias. O autor utilizou Elias no texto, como uma forma de tentar solucionar as deficiências apresentadas pelas duas vertentes.
Nobert Elias destacou três impasses que impedem a cientificidade nas ciências sociais: a metafísica, a teleologia e a normatividade. E a respeito desses impasses, a equipe também questionou se de fato, as ciências sociais, trata-se mesmo de ciência.
Segundo Elias, a tendência metafísica se caracteriza pela maneira de se construir conceitos e tomá-los como reais, sem que seja feita uma verificação empírica. Elias critica a oposição criada entre individuo e sociedade e o modo como os filósofos tradicionais analisam o indivíduo.
A teleologia, por sua vez, é parte do pensamento metafísico. É a tentativa de “prever o futuro”. Nas “análises” a cerca da tecnologia, é possível observar se o surgimento de uma determinada tecnologia conduzirá a sociedade rumo ao bem ou ao mal. É uma espécie de pensamento mágico-mítico, como assinala o autor, que atraí parte do meio acadêmico.
Já a normatividade ou entrave normativo, leva as descrições a serem feitas a partir de funções e disfunções, de acordo com as normas estabelecidas pelo pesquisador. Essa visão bipolar é sustentada por valores do pesquisador e Elias objetiva a separação do saber científico dos valores e preconceitos deste.
Foi relatado como o autor tenta fugir das abordagens deterministas e se debruça nos estudos das técnicas, no âmbito comunicacional. Começando por expor a opinião do autor sobre a técnica na teoria dos efeitos limitados, a importância do líder de opinião e o papel limitado dos efeitos.
Não podendo esquecer também, o que foi dito a respeito dos estudos culturais, mostrando rapidamente o deslocamento da pesquisa da comunicação em direção a recepção. Além disso, foi colocado que o grande problema de uma teoria da inovação técnica é saber como se constrói as relações sociais sobre a tecnologia.
Quando uma nova técnica surge, existem negociações em vários níveis e não há espaço para pensar a técnica de forma determinista, onde o indivíduo é definido ou pela nova tecnologia ou pela razão instrumental.
Ao término da apresentação, Lemos aproveitou para comentar o desempenho da equipe, e retomar pontos do texto. Ele atentou para o fato de haver um exagero na forma como as vertentes determinam a técnica, seja para positivo ou para negativo, e ressaltou que é necessário analisá-la dos dois lados.
Em seguida, Lemos discutiu os três níveis técnicos: estratégico, retórico e tático, buscando relacioná-los com o que foi discutido.
Ainda sobre o texto, ele recorreu a Habermas, que no livro “A Modernidade Um Projeto Inacabado”, explica o conceito de razão instrumental. Em seu livro, Habermas fala de razão substantiva e razão instrumental. A razão substantiva, segundo Habermas, pensa nos fins. Já a razão instrumental, pensa nos meios, é meramente científica e técnica.
Lemos ainda comentou sobre o legado do iluminismo e a separação entre o certo e o errado. Ele atentou para o fato da sociedade ter evoluído para um grau em que a violência e a escravidão são proibidas por lei.
Já no final da aula, guiado por um comentário do aluno Matheus Sampaio, a respeito da técnica e sua relação com o corpo, o professor entrou em uma nova discussão. Ele analisou o fato de a sociedade não viver sem técnica, afirmando que não há ser humano sem técnica.
Para dar o assunto por encerrado, pelo menos nessa aula, Lemos discutiu o uso do corpo nas varias culturas existentes. Ele pontuou com a afirmação de que o uso do corpo é cultural e difere em cada cultura.
Grupo 6

O que explica o sucesso dos vídeos virais?

Pesquisa procura explicar o imponderável: por que alguns vídeos fazem sucesso e são propagados espontaneamente na internet?

Para entender por que alguns vídeos na internet conseguem ser divulgados em grande escala enquanto a maioria não obtém tal êxito, a OTOinsights, divisão de neuromarketing da agência digital One to One, lançou um estudo sobre o assunto.
Analisando os resultados de testes como monitoramento da visão (eye tracking) e entrevistas, a pesquisa chegou a ideias que tentam explicar o sucesso que alguns vídeos conseguem online.
As respostas de quem assiste vídeos online são emocionalmente complexas e o engajamento de quem vê e o sucesso dos vídeos estão relacionados.
Um dado interessante da pesquisa trata da duração do vídeo: se for envolvente, um vídeo com mais de três minutos pode fazer tanto sucesso quanto um mais curto.

Atualmente, os vídeos que fazem sucesso são os mais curtos e com temática humorística (danças curiosas, animais fazendo atividades inusitadas etc.) ou que mostram pessoas em situações constrangedoras. Ademais, vídeos que apresentam momentos emotivos e ternos, como crianças fazendo coisas divertidas, também são campeões de audiência.

O sucesso do vídeo de Susan Boyle cantando no programa Britain’s Got Talent mostra que também há espaço para esse tipo de conteúdo (para alguns, cafona).
Por outro lado, sites de vídeos como o YouTube muitas vezes são caixa de ressonância para outros meios de comunicação. Procura-se nessas páginas o que está sendo bastante comentado, como trechos de programas exibidos na TV ou o escândalo da hora.
Para as empresas que buscam “viralizar” seus vídeos, é um equívoco buscar uma estética “tosca”, precária. Há belos vídeos, propagandas não criadas para a internet, que são extremamente bem feitas e que as pessoas gostam de encaminhar para seus contatos.

Quem se interessou pelo estudo pode fazer o download do arquivo aqui.

Grupo 2.

fonte:http://webinsider.uol.com.br

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Sunday, April 26, 2009

Entrevista Henry Jenkins

Autor de Cultura da Convergência na Gloo News. A convergência é efetivamente tecnológica, empresarial, mas a cultura, esse conjunto de práticas, sonhos, imaginários, hábitos, do século XXI é uma cultura da divergência. Vejam o vídeo e depois discutiremos em sala.

Entrevista Henry Jenkins na GloboNews

Thursday, April 23, 2009

RESENHA DA AULA (09/04/2009)

PRELIMINARES

Em contraponto às incertezas da vida do baiano moderno, temos a certeza de que o extraordinário vive seu cotidiano em terras de Caymmi. Certo é o apresentador e radialista Raimundo Varella, que diuturnamente parafraseia em seus programas o falecido governador Octávio Mangabeira: “Pense no absurdo... na Bahia tem precedente”.

O calendário somente santificou com a folga oficial a sexta-feira, mas o oficioso é regra no Estado. Assim, na quinta-feira (também santa, porém, dia normal de trabalho e estudo), o professor André Lemos e meia-dúzia de alunos “faconianos” compareceram à aula sob um silêncio, por assim dizer, divino. Houve uma conversão em massa: os faltosos aderiram a Cristo, à Igreja ou ao simples descanso. Na FACOM, certos rostos puderam ser conhecidos e reconhecidos. Teve gente que conheceu o porteiro naquela manhã.

Algo estranho estava para acontecer: na FACOM vazia, as conversas dos hereges – os que não crucificaram a véspera – batiam nas paredes, ecoando sem encontrar ouvidos alheios. Até assombração apareceu: era o professor Benjamin Picado, ameaçando falar de Semiótica.

O semblante risonho do professor André Lemos não escondia a sua decepção com o sistema de coisas que rege o mundo moderno. Teimoso, resolveu dar a aula aos corajosos ímpios. Não adianta: o povo enforca até inocente (a quinta-feira, a santa). Aqui, na esquina do fim do mundo, começa-se a preparar o acarajé de domingo desde a quinta-feira pela manhã. É mais gostoso.

A AULA
ATO I

GRUPO 11 FINALIZA SEU SEMINÁRIO


Rapidamente o grupo 11 finalizou o seu seminário. Apontou-se na apresentação da equipe a divergência de opiniões entre o Mass Communication Research, a Teoria Funcionalista – que afirmava que a mídia é neutra – e os adeptos da Escola de Frankfurt – que assegurava que a mídia não é neutra: está necessariamente engajada.

André Lemos asseverou que não temos meios de comunicação de massa. Existem meios de informação de massa.

A AULA
ATO II


Em seguida, o grupo 12 começa a apresentação do seminário sobre o texto de Niklas Luhmann, “A improbabilidade da comunicação”. Dividem o seminário em três partes, conforme sugestão outrora lançada em aula pelo professor André Lemos: idéia central, argumentos do autor e levantamento de algumas questões a partir do texto.

IDÉIA CENTRAL

Tomando por base a Teoria Política de Thomas Hobbes – que não acreditava na possibilidade de apreender de modo espontâneo a natureza, e questionava todas as condições que possibilitavam tal conhecimento – Niklas Luhmann, em “A improbabilidade da comunicação”, diz que a comunicação é improvável, isto é, não se produza efetivamente.

Estamos acostumados a tratar a comunicação a partir dos “fenômenos comunicativos” e, portanto, certos de que a comunicação aconteça: tratamo-na como inevitável. Eis o paradoxo: tem-se, por senso comum, a “certeza” da prática comunicativa e Luhmann suspeita da existência da comunicação.

Luhmann passa a problematizar o que é imperceptível: analisa as dificuldades que a comunicação tem de superar para acontecer, de fato. Desta forma, o teórico não sustenta a impossibilidade da comunicação, e sim sua improbabilidade. Indica que a comunicação careça de mecanismos capazes de tornar possível o improvável, superando três certas barreiras.

ARGUMENTOS DO AUTOR

Para sustentar a sua tese, Luhmann lista três empecilhos à comunicação que acabariam por torná-la improvável:

A primeira sugere ser "improvável que alguém compreenda o que o outro quer dizer, tendo em conta o isolamento e a individualização da sua consciência". O sentido é dado pela conjuntura, e esta última, por sua vez, é percebida pela faculdade de memória de cada um. Há dificuldade em atingir o outro, pois o outro é sempre uma incógnita. Neste ponto, André Lemos acrescentou em aula que concorda com Luhmann, pois sempre será preciso, no ato da comunicação, “romper com o isolamento” próprio de cada humano ser. Exemplificou este primeiro obstáculo: durante as aulas, espera-se que os assuntos transmitidos sejam compreendidos pelos graduandos.

A segunda diz ser "improvável que uma comunicação chegue a mais pessoas do que as que se encontram presentes numa situação dada". Trata-se aqui do problema da atenção, normalmente garantida pela interação entre os indivíduos numa situação determinada. Não há garantias de que a comunicação venha a acontecer em situações distintas, se exposta a diferentes interesses. Perder-se-á a atenção. Há dificuldade em atingir o outro se o interesse do outro for distinto.

A terceira refere-se à improbabilidade de se obter o resultado desejado, isto é, a aceitação da informação como premissa de comportamento por parte do receptor desejado. "Nem sequer o fato de que uma comunicação tenha sido entendida garante que tenha sido também aceita", diz Luhmann. Dessa forma, Luhmann condiciona a comunicação ao efeito esperado. A “prova” de que a comunicação aconteceu, seria a adoção, pelo receptor, do conteúdo da mensagem emitida.
Neste ponto reside a grande discórdia entre o professor Lemos e a teoria de Luhmann: para o André, o fato de o receptor não aprovar e não seguir o que o emissor transmitiu através da mensagem, não significa que não houve comunicação.

Luhmann prossegue afirmando que as três formas de improbabilidade se reforçam mutuamente. Quando um dos pontos é resolvido – a exemplo da compreensão da mensagem –, salienta-se outro – aumenta-se a possibilidade de rejeição.

O GRUPO LEVANTA ALGUMAS QUESTÕES

Procurando fortalecer a compreensão da sala sobre o assunto abordado, o grupo 12 citou alguns exemplos:

1. Apesar de não se ter a possibilidade de um meio que resolva estas dificuldades, facilitando a compreensão da mensagem, os grandes meios modernos de comunicação de massa atuam como se tais dificuldades fossem superadas. A partir daí, atribui-se como uma das causas da perda de audiência que a Rede Globo está experimentando nos últimos anos (conforme aferições feitas pelo IBOPE), ao caráter nacional de sua programação. A emissora buscou, no decorrer dos anos, implantar uma grade nacionalizada, com um “sotaque” carioca. Num país de sotaques, trejeitos e verdades diferenciados, as emissoras locais têm investido na programação regionalizada, obtendo êxito ao falar diretamente ao cidadão local. Programas como o “Se liga Bocão!”, da TV Itapoan, ou “Na mira”, da TV Aratu, têm obtido índices de audiência muitas vezes superiores à Globo, quando a emissora exibe sua programação nacional. O mesmo acontece em diversos estados brasileiros. A dificuldade de chegar aos indivíduos, com seus interesses locais, com uma programação distante e com suposta uniformização do conteúdo – a despeito dos reais desejos da população local – atesta a tese de Luhmann: a atenção se dispersa.
André Lemos, bom carioca, atribuiu, como chiste, a adoção do sotaque carioca pela Globo ao “fato” de o carioca “não ter sotaque”. Pelo amor da garantia da nota... sem comentários.

2. Analisemos um dos criativos
anúncios da cerveja Skol. O “enredo” trata da busca pelo suposto “código redondo”.

Em um primeiro momento, temos o problema da compreensão da mensagem: para falar da cerveja, a propaganda faz uma narrativa que vai do momento em que os extraterrestres teriam chegado à Terra, portando o código (sendo recebidos por um velho caridoso que os ajuda) até chegar ao momento em que o tal “código redondo” é revelado numa fábrica da Skol.

Daí se infere que o telespectador teria a atenção voltada para a propaganda, por ter uma “narrativa envolvente”. Não se pode provar que o telespectador realmente prestou atenção naquilo que viu. Simplesmente pode ter ignorado ou ido ao banheiro no momento da veiculação daquela propaganda. Lembremos: estes anúncios são veiculados nos intervalos dos programas televisivos.

Infere-se, também, que o fato de o telespectador ter visto a propaganda, compreendido e prestado atenção, não significa que ele aceitará a informação. Ou seja, não significa que ele vá comprar a cerveja por isso.

A AULA
ATO III


Finda a apresentação do grupo 12, tendo pouca discussão devido à falta de quórum, André Lemos finalizou a aula.

Eis o lado bom da ausência dos muitos: a chamada foi breve.
GRUPO 12

Wednesday, April 22, 2009

"Redes sociais e suportes móveis são apontados como o futuro da web"

Até sexta-feira, estará acontecendo em Madri, Espanha, o Congresso Internacional www2009.
Na abertura do evento, o criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee falou das possibilidades de grandes avanços da Internet.
Entre as apostas de Tim Berner-Lee, ele vê na Internet a possibilidade de democratização e acesso mundial de informações com a web 3.0. E acredita que "o futuro é se conectar por meio do telefone celular, já que o aparelho é 'muito barato nas nações em desenvolvimento' e pode funcionar como "um grande servidor" de informação e comunicação."
A matéria completa está disponível no link abaixo:

Você pensa Internet?

Achei esse podcast numa indicação de outra disciplina, e me fez lembrar sobre nossas discussões a respeito da Web 2.0, a respeito do posicionamento das empresas com relação a interação com seus clientes para adesão de consumidores. Tudo o que discutimos sobre conteúdos colaborativos.

PARA OUVIR CLIQUE AQUI!

OBS.:É O TERCEIRO PODCAST- "VOCÊ PENSA INTERNET?"

Biblioteca Digital Mundial

Lançado ontem (terça, 21 de abril de 2009) pela Unesco, o site Bilioteca Digital Mundial é um instrumento e tanto para quem se interessa por literatura e documentos históricos. Na página, é possível navegar por um mapa onde se encontram livros, manuscritos, documentos visuais e sonoros procedentes de bibliotecas do mundo inteiro.

São inúmeros documentos raros disponíveis e apresentados em sete idiomas: árabe, chinês espanhol, francês, inglês, português e russo. O lançamento, que aconteceu na sede parisiense da Unesco, contou com a presença do seu diretor-geral Koichiro Matsuura, e de James H. Billington, diretor da Biblioteca do Congresso Nacional dos Estados Unidos (um dos idealizadores do projeto).

Veja abaixo alguns documentos raros disponíveis no site:


imperatriz-thereza

Imperatriz Thereza Christina Maria, mulher do último imperador do Brasil, D. Pedro II. A foto faz parte do acervo de mais de 21 mil fotografias reunidas pelo Imperador D. Pedro II. Acervo: Biblioteca Nacional.

america-do-sul

Pragmática (1584) é o primeiro documento impresso da América do Sul sobre a mudança do calendário juliano para o gregoriano, Lima, Peru. Acervo: Biblioteca John Carter Brown (Estados Unidos).


Grupo 1

(fonte: pop arte)

Saturday, April 18, 2009

Estudante Faconiano ganha prêmio por filme produzido em celular

Maurício Lídio recebeu no dia 14/04 o Grande Prêmio Vivo de Cinema Brasileiro na categoria “Filme feito para celular”. “Bárbara”, filmado a partir de um aparelho Sony Ericsson, conta de uma maneira bem-humorada os cinqüenta anos da boneca mais cultuada do mundo, a Barbie. Tudo ao som de Sonata ao Luar, de Beethoven!

Assista aqui o filme:
http://www.vivoblog.com.br/cinema-brasileiro-via-celular.html#more-2853

Diante dessa premiação recordei de uma discussão que já foi o pivô de baixarias entre participantes do cinema baiano: Filmes feitos por celular é uma nova forma de fazer cinema?


Grupo12

Friday, April 17, 2009

Tagarelando fotos

Bem, depois de passar por meus e-mails matinais, para ver se havia algo de importante e interessante para fazer hoje, 17 de Abril, fui ao Twitter e vi um comentário sobre o primeiro post da Oprah na rede social. Quem postou sobre isso foi @alexprimo. Seu comentário de que a Oprah deveria estar ganhando para fazer propaganda do Twiter me chamou atenção. Então, hiperlincando aqui e ali, cheguei a um site ( em inglês) muito interessante.

A verdade é que, lá descobrir que tinha um Twitgoo e um Twitpic. Sim, eu tinha um, dois "Twitters de fotos" e não sabia.

Espantei-me quando coloquei meu logo e senha do Twitter e abrir "minha página inicial" de cada programa. Lá podemos postar fotos e comenta-las, assim como os outros, nossos seguidores, que podem tagarelar sobre nossas imagens.

Grupo 5

Thursday, April 16, 2009

Orkut sem postagens anônimas?

Depois de enfrentar problemas com a Justiça Federal do Brasil, com o Ministério Público, com órgãos como o SaferNet Brasil e até mesmo com usuários da rede o Orkut decidiu banir de uma vez por todas as postagens anônimas do seu serviço.


Muito dos freqüentadores de comunidades já passou pela situação de ver uma pessoa se escondendo atrás da cara azul pra bagunçar a comunidade e/ou insultar membros. Isso sem contar os casos de pedofilia – podemos citar aqui como exemplo a CPI da pedofilia - e crimes que ocorriam através da famosa rede social, como torcidas organizadas que marcavam confrontos através do orkut.


Com medo de ter mais problemas e de perder a qualidade de suas comunidades o Orkut tomou a decisão de banir as postagens anônimas. A notícia com o título "Trazendo pessoas de verdade de volta", foi publicada no blog oficial do Orkut pelo gerente de Produtos Rahul Kulkarni na última segunda-feira, 13.04.2009. Onde o próprio afirma que ‘adora mergulhar em fóruns de discussão e conversar sobre seus assuntos preferidos com outras pessoas que compartilham com o seu entusiasmo’.


A priori foi retirada de todas as comunidades a opção “postar anonimamente”. Nenhum post anônimo novo será aceito, mas os posts antigos permanecerão no ar.



Por Amanda Nunes.

Tuesday, April 14, 2009

internet pela rede elétrica

A ANATEL aprova o Regulamento sobre condições de uso de Radiofrequência por Sistemas de Banda Larga por meio de Redes Elétricas (BPL).

GRUPO 11

Resenha da aula do dia 07/04

O professor inicia a segunda unidade com a discussão dos textos de Teorias da Comunicação de Luis C. Martino e o texto A improbabilidade da comunicação de Luhmann. E destaca principalmente que comunicar é basicamente “entrar na orquestra”. Porém essa comunicação se torna improvável, pela dificuldade que é atingir o outro durante esse processo. Lemos destaca a importância de entendermos, sobretudo no decorrer da disciplina, a significação e os variados conceitos de comunicação e informação. Principalmente nos dias de hoje, em que muitos dizem ser a sociedade da comunicação e da informação. É por esse motivo, que temos a tendência de achar que mais dispositivos tecnológicos, a exemplo de sites, blogs, chats, microblogs, iphones, downloads estaria conseqüentemente relacionado com uma melhor comunicação, ou seja, uma comunicação mais eficaz.
Contudo os autores Luís Martino e Luhmann vão dizer que não há nenhuma garantia de que o aumento dessas ferramentas esteja necessariamente criando processos comunicativos. A partir disso, é retomada a discussão sobre as concepções dos dois autores.
Segundo Luhmann, comunicar é entrar num processo de engajamento de consciências onde o individuo é tirando do fundo de isolamento e é por isso que as relações sociais tendem ao fracasso e torna-se improvável comunicar. Martino problematiza o ato de comunicar, e mostra vários sentidos usuais do termo comunicação. A noção de informação, segundo Lemos, é de grande importância para a discussão, principalmente se relacionarmos com a nossa comunicação do dia-a-dia, pois mesmo sem querer estamos passando informação o tempo todo. Porém isso não significa que necessariamente estamos nos comunicando, esse seria o grau mínimo de comunicação. De fato “entrar na orquestra” é algo de grande dificuldade, pois são poucas as pessoas, que consegue efetivamente se comunicar.
O professor ainda exemplifica e diz que numa orquestra, um músico fora do tom, não consegue comunicar, por isso permanece no fundo de isolamento. Ele ainda reforça que informar é destacar do fundo de isolamento, é sempre o reconhecimento da diferença na diferença. E que estamos acostumados a achar que fenomenologicamente as novas tecnologias estariam nos ajudando a nos comunicar de forma eficaz.
Os textos de Luhmann e Martino, segundo Lemos, nos ajudariam diferenciar as trocas informacionais entre maquinas, entre homem e maquina além fazer uma critica sobre a cibernética e problematizar o determinismo tecnológico. Esse determinismo se baseia especificamente no fato de que nos tornamos seres comunicantes na medida em que surgem novos artefatos tecnológicos.
A partir disso, André retoma a discussão sobre o que é informação relacionando com fatos do cotidiano e ressalta que a informação depende do estado atual das coisas. Além de levantar a questão da realidade como construção social através do discurso, o que estaria na base do processo de comunicação. A língua tida como maneira de encarar o mundo e os discursos propagados atualmente. Logo após, o grupo 11 inicia sua apresentação do texto de Luis C. Martino destacando os seguintes pontos:

- A noção de comunicação, a idéia espontânea, situação de dialogo entre duas pessoas(emissor-receptor); trocas de informações e mensagens
- O mérito da Comunicação sobre outras disciplinas do saber
- A historia do significado do termo comunicação; ruptura do isolamento
- Comunicar é ter algo em comum, ou seja, o mesmo objeto de consciência
- Vias de comunicação/ idéia de comunicação como transporte, relação com o comércio
- A comunicação como exercício coletivo, enquanto estratégia de poder
- Disciplina, saber, ciência ou grupo de ciências
- Dificuldade em encontrar uma esfera de atuação exclusiva da Comunicação
- Comunicação entre seres brutos, sentido de transmissão, fenômenos de troca, ação/reação
- Organismos alterando a dinâmica do processo de ação/reação, selecionando as respostas
- Intervenção da cultura no processo seletivo
- Esquema das relações de consciências

A discussão sobre os textos é reiniciada na aula seguinte e o grupo 11 aborda a questão da interdisciplinaridade e do objeto da Comunicação e a condição diante de outras disciplinas de transformá-la em ciência.
Justamente essa interdisciplinaridade seria o paradoxo entre os problemas da definição do objeto de estudo da Comunicação e a riqueza dessa interdisciplinaridade que abrange variadas áreas do conhecimento. Uma visão retrospectiva, segundo Martino, revelaria a oscilação do objeto entre os meios de comunicação e cultura de massas. Porém não devemos negligenciar a análise dos instrumentos tecnológicos envolvidos nesse processo e nem a análise da dimensão histórica da pertinência desses instrumentos, ou seja, a análise do processo através do qual os meios de comunicação adquirem sua eficácia ao emergirem como elemento estruturante de uma sociedade dada. As grandes escolas como funcionalismo americano e a escola de Frankfurt negligenciam essas analises dos processos comunicativos, inclusive alguns autores da nossa época cometem esse equivoco, segundo Martino. E para finalizar, o grupo 12 expõe o texto de Luhmann em que fica comprovada por varias dificuldades essa improbabilidade de se comunicar.

Monday, April 13, 2009

Google Earth para assaltos

Três jovens confessaram usar o serviço do Google Earth para descobrir pontos cegos em condomínios nos quais eles não tem acesso e , com isso, realizar assaltos e sequestros.

Matéria no G1: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1083395-5605,00-ASSALTANTES+USAM+IMAGENS+DE+SATELITE+EM+ROUBOS+DIZ+DELEGADO.html


GRUPO 1

Tuesday, April 7, 2009

Aula dia 09

Caros(as)

Recebi esse email da direção:

"Por determinação do reitor Naomar de Almeida Filho, o expediente será normal em toda a Universidade nessa quinta-feira (9 de abril). Chefe de Gabinete"

Logo, aula normal na quinta. Até lá.

Monday, April 6, 2009

RESENHA DA AULA DO DIA 02/04/2009

O professor André Lemos iniciou a aula do dia 02/04/2009 comentando sobre ajustes necessários a serem realizados na resenha da aula de quinta-feira anterior (26/03), postada neste blog pelo grupo sete. O professor aproveitou para explicar que teve um dos seus posicionamentos interpretados erroneamente, solicitando que o grupo editasse o post, para evitar uma compreensão deturpada do que havia mencionado em aula.
Lemos prossegue com a aula mencionando que esta seria a última da primeira unidade, portanto, reservaria parte do espaço para uma breve revisão do que foi tratado nas aulas anteriores. Antes de começar a revisão, o professor recomendou a todos os alunos para que os textos indicados fossem lidos, de fato. Afirmou que avaliaria a possibilidade de aplicar prova(s) para testar o conhecimento dos alunos acerca dos textos, caso comprovasse a aparente falta de leitura expressa pela inexistente participação em aula.
Como suporte para a revisão das aulas, André Lemos fez uma retomada dos textos que foram postados no blog, incluindo os das resenhas anteriores. Ao comentar o post intitulado “Rede de Bobagens”, Lemos afirmou concordar com a autora, Virginia Vieira, que dava a entender que considerava a opinião de Andrew Keen uma expressão de um crítico ultra-conservador diante de um veículo novo. Para Keen a internet é um local que só tem características negativas, prejudiciais à cultura.
Ao comentar sobre o post “Google Street View é pivô de separação na Inglaterra”, Lemos revelou que há a possibilidade de que a cidade de São Paulo seja a primeira brasileira a contar com o serviço do Google – que realiza um passeio virtual pelas ruas das cidades. Não se sabe se por gracejo, mas o professor afirmou que o “passeio” na megalópole tupiniquim deveria ser feito de moto, dado o lento trânsito da capital paulista. Lembrou também que o Street View, apesar de ter nascido como um mecanismo para mapear as ruas e retratar o cotidiano das cidades, possibilita novas formas de linguagens artísticas, como a de atores que esperam o carro do Google passar para realizarem performances artísticas diante das câmeras.
Para ilustrar novas possibilidades de intervenções sociais, Lemos cita as “SMART MOB” - mobilização inteligente ou um trocadilho com “máfia” esperta. São manifestações organizadas através de meios eletrônicos, como sms e Twiter.
Chamadas de My self communication (comunicação pessoal de massa).Tais manifestações podem ter um caráter político, uma reação da sociedade contra ou a favor de algo, com estratégias de ataques de enxameamento (rapidamente se junta faz a ação e se dispersa) . As FLASH MOB são as de cunho artístico com o intuito de provocar um distúrbio do cotidiano. Nas INFILTRAÇÕES grupos habitam momentaneamente lugares abandonados como forma de protesto, chamando a atenção das autoridades e da população para problemas locais.
Após tecer comentários sobre o uso das Smart Mob, André Lemos dividiu o estudo da internet em dois momentos, sendo o primeiro o do “upload”, onde as pessoas levavam as suas vidas para o espaço cibernético e o segundo, o do “download” do espaço eletrônico, a busca para trazer para a vida moderna as benesses da tecnologia. O uso da internet não leva as pessoas a deixarem de viver suas vidas. Ao contrário, disse o professor, quanto mais se transitam mensagens, mais se transitam corpos.
André trouxe um dado de que na China os livros mais vendidos são os feitos para celulares. Esse fenômeno é chamado pelos teóricos de HIEROFANIA – palavra de origem grega que significa irrupção do sagrado. Na nossa vida desacralizada refere a pequenos momentos que nos tira do aqui agora. Além dos livros, os orientais recebem através de sms, haikais e koans zen-budistas (formulações desconcertantes que insinuam a verdade suprema, e não podem ser solucionadas pelo raciocínio lógico) possibilitando uma quebra na rotina, uma transcendência momentânea, tirando as pessoas do aqui agora.
Estabelece, a partir daí, uma comparação entre as visões de Jean-Baptiste Debret e de Walter Benjamin (em “A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica” (1936)). Debret afirmava que a cópia aumenta a aura da obra de arte, enquanto Benjamin acreditava que a cópia retirava o caráter artístico da obra de arte.
Sobre o post da blogsfera, Lemos comenta que programas como Google view, maps e earth comprovam que apesar das relações com espaço terem sofrido mudanças com o advento das novas tecnologias, as pessoas não perderam o contato com o espaço-tempo e que não estamos presos a midiasfera. Pelo contrário sempre estamos sendo setorizados por mídias locativas que nos encaixam em zonas de acesso. As redes sociais não são mais comunidades mundiais e sim comunidades com referências restritas a localização de cada usuário.
Para encerrar os comentários dos post’s, Lemos retoma a crítica ao frustrado ex-empresário de tecnologia, dando outros exemplos que põe em terra a afirmação de Keen de que a internet está destruindo a cultura. Para André é um erro pensar que os museus virtuais vão acabar com os reais. Os museus não são apenas as obras de arte em exposição, tem também as experiências estéticas de estar naquele lugar.

Antes tínhamos catálogos nas livrarias e não dizíamos que ali era museu virtual
impresso e que iria acabar com o Louvre. A diferença é que esse catálogo foi
para a internet.” [André Lemos]

O grupo responsável pelo seminário do Texto “Caracterologia da Técnica” (Jacques Elull: 1912-1994), realiza a conclusão do seu trabalho. trazendo uma discussão que remete ao debate sobre a capacidade ou necessidade de o homem frear ou criar mecanismos para que a tecnologia não tome o seu posto de cérebro controlador dos avanços. Ellul defende a atuação mínima do homem nos modos de produção, sendo útil apenas quando as máquinas dão defeitos. Para ele é necessário tirar o homem, pois é dele que nasce o erro. Hoje em dia, quase todas as operações de controle de aeronaves podem ser feitas no piloto automático. Isso ajuda a comprovar que vivemos em um mundo dominado pelas tecnologias, sendo totalmente dependentes. Se os computadores pararem o mundo para.
O grupo termina a apresentação e André arremata afirmando que vivemos a época da dessacralização do homem e a da sacralização da técnica, no qual, a técnica tira todo o imaginário divino do homem que abandona o sacro para divinar a técnica. Não é mais Deus que explica o que acontece no universo e sim a ciência.
Inicia-se então a revisão da unidade dividindo o conteúdo nos seguintes pontos:

  • Surgimento da técnica
  • A história do homem através da produção de artefatos
  • A necessidade humana em comunicar-se.
  • Comunicação pela composição política: clãs, tribos, cidades, facebook, Orkut, etc
    Paradigmas comunicacionais
  • A essência da técnica com Heidegger
  • A partir dos anos 70, para a existência humana todo argumento é científico e a solução é técnica.
  • A evolução das fases da técnica que tiveram implicações na vida do homem. Passamos da técnica do acaso, ligada ao corpo, para a do artesanato, difundida de pai para filho, para a ciência, chamada de essência da técnica moderna por Heidegger.
  • Relações espaço-tempo.

E com a longa chamada encerra-se a aula

Grupo 12

Arte Hacker

Uma calculadora que passa a exibir sequências animadas. Um processador de 8 bits que se desdobra em imagens tridimensionais e música eletrônica. Essa estranha combinação de chips e peças audiovisuais define o movimento “demoscene”, composto por programadores com conhecimento avançado e uma missão “cultural”. Em uma das mesas de discussão que se espalham pela Campus Party Brasil 2009, um grupo de cerca de dez pessoas se reúne para conversar sobre essa cena, que praticamente não tem representantes no Brasil, mas movimenta encontros gigantescos pela Europa, como a alemã Breakpoint.

Viagem lisérgica

Durante a apresentação desta quarta-feira (21) foram exibidas “demos” produzidas pela comunidade européia, como “Weed”, do grupo Triebkraft - um “crackeamento audiovisual” que simula uma viagem lisérgica com os “poderosos” 8 bits do computador ZX Spectrum, incluindo imagens tridimensionais.


Matéria na Íntegra: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL967458-6174,00-HACKERS+TRANSFORMAM+LINGUAGEM+DE+PROGRAMACAO+EM+ARTE+NA+CAMPUS+PARTY.html

Para saber mais sobre a Campus Party: http://www.campus-party.com.br/

Grupo 1


Wednesday, April 1, 2009

Famílias compartilhadas

Treex.com




Com uma proposta diferenciada dos sites convencionais de árvores genealógicas, o treex.com funciona como uma rede social na qual o internauta monta sua árvore gratuitamente - sem a necessidade da instalação de softwares - e compartilha online com pessoas do mundo inteiro.

Em entrevista ao site A Tarde Online, o criador do Treex, Henrique Morize (ex-dono da Openlink), diz que a iniciativa nasceu através de uma frustração pessoal com os diversos serviços do setor presentes na internet. "Tem sites em que você paga pela pesquisa genealógica, e no fim das contas tem que baixar um programa para construir a árvore localmente no seu PC. Minha ideia era fazer uma página em que as pessoas pudessem montar a árvore online e depois compartilhar", afirma Henrique. Leia a matéria na íntegra.

Dessa forma, o Treex permite, de uma maneira simples e divertida, que o internauta produza informação (colocando dados bibliográficos, fotos, etc.), compartilhe esse material online com outros internautas e reconfigure, sempre que quiser, o desenho de sua árvore genealógica.

Peculiaridades do Treex.com
Na Home do Treex é possível localizar o tópico "Veja algumas árvores legais". Nele encontram-se links para árvores de algumas famílias renomadas como: a Família Real Britânica, a Família Kennedy e a Família Imperial Brasileira.


Sobre redes de conexão
No livro "Networks, redes de conexão : pessoas conectando-se com pessoas", os pesquisadores Jeffrey Stamp e Jessica Linack discorrem sobre a sociedade da informação e suas implicações na contemporaneidade. Para os autores, Network seria uma teia de participantes autônomos unidos por valores simbólicos compartilhados.

"o que é novo no trabalho em redes de conexões é sua promessa como uma forma global de organização com raízes na participação individual. Uma forma que reconhece a independência enquanto apóia a interdependência. O trabalho em redes de conexões pode conduzir a uma perspectiva global baseada na experiência pessoal" (Lipnack & Stamps, 1992: 19).


GRUPO 1

Resumo da aula de 31/03

A aula foi iniciada com a discussão sobre uma matéria da Folha de São Paulo do dia 19/03, que falava sobre a polêmica causada pela utilização que Marcelo Tas, ancora do programa CQC da rede bandeirantes, estaria fazendo do twitter. O apresentador, que possui um dos perfis mais populares do miniblog, esta utilizando o perfil pessoal no site como ferramenta de publicidade para um novo produto da empresa de telefonia “Telefônica”.

A referência a matéria suscitou temas relacionados ao limite ético da utilização de ferramentas tecnológicas e vetores de conteúdo para internautas, tal qual o twitter, como ferramentas de publicidade e marketing. Até que ponto isso prejudicaria a própria estrutura do site que, até hoje, não conta com nenhum tipo de publicidade efetiva em seu meio. Se seria ético que, tal personagem público, que possui tantos “followers” buscando conteúdo produzido por ele, utilizar-se desse meio para promover uma marca, considerada sem qualidade por parte da própria opinião pública, sendo que tal meio sequer foi idealizado para esse fim. Veja a matéria aqui

Após a discussão da matéria, o grupo responsável pela a análise do texto de Pierre Levy, continuou com sua explanação apresentando um trecho do filme Eu, robo. A partir desse trecho suscitou-se a discussão do que o homem estaria esperando realmente da tecnologia, falou-se das utopias das ficções cientificas que sempre criaram personagens robôs nas telas dos cinemas e, visões apocalípticas de “fins trágicos” que o desenvolvimento tecnológico poderia acarretar ao homem, também demonstrados nessas obras cinematográficas (A trilogia matrix, por exemplo).
No filme Eu, robô, a teoria de que o homem busca chegar à perfeição da técnica é levada a um ângulo utópico. O homem buscar na tecnologia um meio de conseguir um escravo socialmente aceitável. O robô ao que livraria a raça humana dos afazeres e trabalhos do dia a dia. Nessa ficção, a tecnologia passa a “cuidar do homem” mesmo contra a sua vontade. De certa forma, essa visão apocalíptica do mundo traduz-se na própria percepção de Elull quanto à evolução da técnica: Fugiu ao controle do ser humano que corre e se desenvolve de maneira autônoma e irrefreável.

Texto: Caracterologia da Técnica (Jacques Elull: 1912-1994)
A apresentação da equipe responsável pela explanação do texto faz uma síntese dos principais pontos abordados pelo autor:
Introdução: A tecnologia, entendida como união da técnica com a ciência pós-iluminismo, pode ser realmente entendida como uma nova técnica?
Os caracteres intrínsecos à técnica nunca mudaram. A operação mental que faz com que o homem mude o mundo é a mesma desde sempre, desde o nascimento do homem. O autor propõe que para entender a diferença entre técnica e tecnologia é preciso estudar seus efeitos na sociedade. O caráter sociológico é o caminho para entender as diferenças de Técnica vs. Tecnologia. A ciência aplicada (pós-iluminismo) é uma realidade por si mesma e não é mais mediada nem intermediada – uma realidade independente.

I – Técnica e Civilização, técnicas tradicionais e civilização.
O Homem é peça indispensável no desenvolvimento técnico. O Preconceito relativo à técnica nas primeiras civilizações dava-se poi o trabalho mental era mais valorizado em detrimento ao manual. Entendia-se, e isso perdura até hoje, que a técnica era um trabalho menor. A relação produzir/consumir era condenável, pois, produzia-se basicamente para a subsistência e os trabalhos braçais eram delegados aos escravos. O aspecto “religioso” sobrepunha-se ao aspecto “técnico” da sociedade.
Não havia o senso de que o desenvolvimento da técnica melhoraria a vida do homem ou torná-lo-ia mais feliz.
Além disso, as tecnologias produzidas por povos diferentes não podiam ser disseminadas tão largamente, pois carregavam toda a carga cultural e características da civilização a qual pertenciam, assim, a civilização que não estivesse no mesmo grau de civilização ou pensamento, não compartilharia suas tecnologias com outras.
Antes do iluminismo, as sociedades jamais ligaram seu destino ao desenvolvimento tecnológico. Sem a ciência, a técnica não era independente e os seus produtos eram influenciados diretamente pelos homens que as construíam. A estética, por exemplo, influenciava de sobremaneira os objetos técnicos pré-iluminismo, o caráter religioso da sociedade desdobrava-se nos objetos técnicos.
A relação de aperfeiçoamento do uso ao invés de aperfeiçoamento do utensílio. Antes do Iluminismo, os aparatos técnicos eram esgotados em suas possibilidades com diversos usos que o homem poderia fazer dele. Quando a tecnologia entra em cena, cada processo técnico tem um valor específico e altamente especializado, não existe adaptação nem mabealidade do instrumento técnico. “Quanto mais o instrumento deva realizar um trabalho eficaz e preciso, menos polivalente pode ser.”
Antes da ciência se unir à técnica, a evolução tecnológica não era fatal, tal estava submetida a uma decisão do homem. A evolução não era a lógica das descobertas, mas uma interação de uma eficácia com a decisão humana.

Os caracteres novos.
A técnica objetiva e moderna conduz a sociedade a uma unidade impessoal e universal. Caracteres essenciais do fenômeno tecnológico: racionalidade, artificialidade, automatismo, auto-acréscimo, insecabilidade, universalismo e autonomia.
Tudo se reduz a um esquema lógico, matemático, no qual a pessoalidade desaparece.

II – Caracteres da Técnica Moderna.

RACIONALIDADE (Organização Lógica): É, junto com a artificialidade, o caráter mais alardeado da tecnologia. Consiste na redução de toda operação técnica a um esquema lógico, matemático. Tudo pode e deve ser reduzido a um esquema lógico para ser um objeto técnico.

ARTIFICIALIDADE: Transformação da natureza.

AUTOMATISMO DA TÉCNICA: progressão fundamental da técnica que é impessoal e não está subordinado a nenhum sistema que não seja o seu próprio de eficiência. O desenvolvimento tecnológico é absoluto e independente, qualquer tentativa de subordiná-lo a outro sistema é artificial e provavelmente fracassará.

“O automatismo consiste em que a orientação e as escolhas técnicas se efetuam por si mesmas.” O homem não é o agente do progresso técnico, os efeitos do progresso o guiam através da eficiência de seus resultados. Não são escolhidos através de um sistema complexo subordinado ao homem, mas por um sistema intrínseco de sobrevivência do mais eficiente.

A crítica fundamental do Comunismo ao Capitalismo é o freio que o capitalismo impõe ao progresso técnico não lucrativo. De todo modo, o progresso técnico no capitalismo nada tem a ver com a técnica.
O automatismo da técnica é justamente a razão de Marx garantir o fim do sistema capitalista. O Capitalismo simplesmente não conseguirá segurar o automatismo da técnica que pretende tudo enquadrar e que é lei fundamental do desenvolvimento tecnológico. “O progresso se torna automático justamente quando o homem renuncia a controlá-lo, a interferir, para executar ele próprio a escolha.”

“A atividade técnica elimina automaticamente, sem que haja esforço nesse sentido nem vontade diretora, toda atividade não técnica, ou então a transforma em atividade técnica.”

“Encontramo-nos, atualmente, na fase da evolução histórica da eliminação de tudo aquilo que não é técnico.”

AUTO-CRESCIMENTO: “Não é mais o homem gênio que descobre alguma coisa”.
Pode se afirmar que em certo estágio da evolução de um problema técnico, qualquer um que se dedique ao problema encontra a solução.
Existe a crença de que a evolução tecnológica está chegando a um momento de freio físico, freio da natureza, porém essa perspectiva é ilusória já que a técnica continua a desenvolver-se exponencialmente, apenas mudando o foco de sua evolução. O auto-crescimento da técnica está ligado ao movimento da progressão e não a um instrumento técnico específico.
Princípios do auto-crescimento:
1) Em uma civilização técnica o progresso técnico é irreversível.
2) O progresso técnico tende a efetuar-se numa progressão geométrica.
O esforço conjugado e impessoal de milhares de técnicos que asseguram a evolução técnica.
Quanto mais a técnica cresce, mais ela apresenta problema que só podem ser resolvidos pela própria técnica.
“Na realidade, sempre o homem é necessário. Mas qualquer um acabará por desincumbir-se da tarefa, desde que para isso seja adestrado.”
“A técnica é o único lugar onde a forma e o ser são idênticos.”

UNICIDADE (OU INSECABILIDADE): Os caracteres técnicos são idênticos em qualquer instrumento técnico.
A técnica é determinista. Existe a crença de que a técnica e seu uso são independentes, mas esta visão é ilusória e põe em cheque tudo que o autor propôs antes, o caráter exterior (ao homem) e impessoal da técnica.
“A técnica é por si mesma um modo de agir”
Acreditar que a técnica evolui para o bem ou para o mal pela vontade do homem é ilusório. Ela evolui simplesmente por causalidade e dentro de sua lógica seja para o bem ou para o mal.
A técnica é o que é sem juízo de valor e nós temos necessidade de usá-la seja para que fim for. Existe um fator de orientação na técnica que não deve ser descartado, porém, num exemplo, se o governo parasse de injetar dinheiro em pesquisas atômicas a técnica seria interrompida, seja para o bem, seja para o mal.
A técnica conduz por si mesma a certo número de flagelos que não está ligado ao uso que se faz dela, mas à sua própria essência.
Por exemplo, a fabricação do lápis. Necessariamente, para sua criação, foram desmatadas milhares de árvores e isso não é neutro, o uso que o homem fará é que é neutro.
Assim, a técnica ou objeto não são neutros, trazem em si toda uma carga de sua feitura (fabricação) ou idealização dentro de uma cultura ou civilização (mais no caso da antiguidade).
Críticas de André Lemos ao pensamento Elluliano: Faltou ao autor o bom senso de admitir que a técnica não é neutra, ou seja, não depende apenas da ciência, nós é que somos neutros em relação a ela.
A técnica funciona de três formas: tático (uso) / apropriação; retórico; estratégico. Além disso, a técnica também não é totalmente determinante, discordando assim da racionalidade, pois com essa racionalização perdeu-se muito do valor aliado á técnica, pois a racionalização da técnica levava a uma otimização da performance do objeto, o que tirou a própria magia, a mística dos objetos, que está sendo parcialmente resgatado com o design. Entra ai a publicidade, o marketing, etc.

GRUPO 9.

A blogosfera é a Terra

O site Verve Earth oferece gratuitamente, ainda em versão beta, uma combinação de blogsearch e googlemaps.

Sobre um mapa terrestre estão indicados blogs de todo o globo, relacionando a blogosfera com endereços físicos dos registrados no site. É uma maneira de relacionar dois universos que parecem distantes, pois o blogueiro, muitas vezes, é visto sem uma identidade local de pertencimento.


GRUPO 1

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