Wednesday, August 26, 2009

Henry Jenkis

Vídeo do Henry Jenkis comentado na última aula aqui.

Tuesday, August 25, 2009

Pirataria Virtual

A pirataria virtual, ou seja, o download ilegal de arquivos que possuem direitos autorais e propriedade intelectual, é um fenômeno encontrado no Brasil e no mundo. Músicas, livros, filmes, revistas e seriados são disponibilizados na rede sem autorização de seus donos. Este é um tema bastante polêmico, que divide opinões.

A seção de tecnologia do G1 publicou uma matéria hoje sobre o estudo de medidas na Inglaterra para restringir o acesso à internet dos usuários que fazem downloads ilegais. O governo britânico deseja exigir dos provedores os dados dos internautas infratores e entregá-los aos que tiverem seus direitos violados. Além disso, pretende bloquear o acesso a sites de download, reduzir a velocidade da banda larga ou cortar temporariamente a internet, sendo esta a última medida a ser tomada.

Existe, no Brasil, a Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM), que tem como objetivo principal "proteger os direitos autorais de seus titulares, proporcionando um mercado mais ético, e ofererecer meios para realização de ações que visem combater a pirataria", inclusive a pirataria virtual. Segundo o site da associação, até a tradução e produção de legendas é contra a lei.

Um projeto de lei sobre à pirataria virtual foi criado pelo senador Eduardo Azeredo. Segundo o artigo 285-B, será considerado crime "obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Parágrafo único. Se o dado ou informação obtida desautorizadamente é fornecida a terceiros, a pena é aumentada de um terço ". Existe uma petição online contra esta lei, escrita pelos professores André Lemos (UFBA) e Sérgio Amadeu da Silveira (Faculdade Caspér Líbero), além do publicitário João Carlos Rebello Caribé, que já conta com 151 668 assinaturas. De acordo com a petição, "Dezenas de atividades criativas serão consideradas criminosas pelo artigo 285-B do projeto em questão. Esse projeto é uma séria ameaça à diversidade da rede, às possibilidades recombinantes, além de instaurar o medo e a vigilância. (...) não podemos mais fazer nada na rede. O simples ato de acessar um site já seria um crime por "cópia sem pedir autorização" na memória "viva" (RAM) temporária do computador. (...) Citar um trecho de uma matéria de um jornal ou outra publicação on-line em um blog, também seria crime. O projeto, se aprovado, colocaria a prática do "blogging" na ilegalidade, bem como as máquinas de busca, já que elas copiam trechos de sites e blogs sem pedir autorização de ninguém!".

Grupo 7.

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Monday, August 24, 2009

Henry Jenkins reflete sobre usos do twitter

Ontem, Henry Jenkins, professor e coordenador do Programa de Estudos de Mídia Comparada do Massachusets Instituct of Tecnology (MIT), postou em seu blog uma reflexão sobre os usos do twitter, inclusive ponderando seu próprio uso. O post foi motivado por uma conversação surgida no Twitter, em que um follower o questionou por que, apesar de teorizar modelos de participação, o professor somente travava monólogos no microblog, transmitindo informações ao invés de acender o diálogo. Em resposta, Jenkins disse que, como um acadêmico, ele precisa de um canal de transmissão para colocar suas idéias em circulação: “Twitter, como uma plataforma, altera a escala da minha comunicação permitindo expandir meus leitores”.

Para Jenkins, Twitter não substitui blogs nem jornais ao vivo, entretanto, cada vez mais, as pessoas estão usando-o para empregar funções antes aplicadas a blogs. Segundo ele, esta prática representa uma séria perda para a cultura digital, porque, ao invés de se produzir comentários e reflexões sobre os conteúdos, como se fazia nos blogs, passa-se a somente transmitir links, devido à limitação de caracteres. Jenkins critica este uso, mas ele poderia ser um dos exemplos de “Cultura da Convergência”, livro lançado por ele em 2008. No livro, o autor mostra como consumidores estão se apropriando das tecnologias e instituindo usos não previstos por seus criadores. Como aconteceu com o telefone celular, o Twitter também está se adequando à sua comunidade de usuários. Um exemplo é o uso de @ para indicar alguém, que surgiu dos usuários e foi incorporado pelo site.

O meio e a mensagem do Twitter - Recentemente perguntado “Se McLuhan estivesse certo e o meio fosse a mensagem, qual seria a mensagem do Twitter?”, Jenkins respondeu: “Here It Is and Here I Am". “Here it is" representa o Twitter como meio de compartilhar links e pontos para outros lugares da web. O autor vê este uso do Twitter como uma comunidade do conhecimento, já que se baseia em seres humanos que sozinhos não seriam capazes de ter tanta informação, mas agindo coletivamente sim. Com o termo “Here I Am” Jenkins reconhece o valor do twitter de aproximar pessoas em uma rede social, a partir de informações pessoais. Assim, segundo ele, o mais próximo da idéia de McLuhan seria dizer que “Here it is” é a função do Twitter, enquanto “Here I am” representa a essência de sua mensagem.

Grupo 8

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Wednesday, August 19, 2009

Tecnologia, Cultura e Sociedade

Lendo a reportagem Duas mentes e um futuro digital do caderno de informática do jornal O Estado de São Paulo, que compara os pensamentos de Lev Manovich e Artur Matuck sobre as mudanças e desafios do mundo digital, encontrei nas opiniões de Manovich algumas temáticas pertinentes à nossa última discussão em sala de aula (18/09).

Na reportagem é explicitada a visão de Manovich sobre o termo ciberespaço, que, para ele, já não existe mais, pois a web se solidificou, sendo assim “domesticada e assimilada”. “Não há mais razão, portanto, para diferenciar online de offline, ou mesmo cultura de tecnologia: ‘Esses espaços se fundiram e hoje são o mesmo. É tudo um fluxo contínuo’, afirma o autor na reportagem. Pode-se relacionar este argumento ao de Pierre Lévy, em O inexistente impacto da tecnologia, no que diz respeito à concepção de que as tecnologias são produtos de uma sociedade e de uma cultura. Logo, a web e seus usos são produtos da nossa cultura e sociedade, os quais foram incorporados às nossas práticas.

Manovich vai mais longe ao dizer que a separação entre os mundos real e virtual só se deu até 2005, quando a fusão se completou, com a ascensão da web 2.0 e das mídias sociais. Entretanto, vale ressaltar que não existe real sem virtual e que, apesar da expansão da web, nem todos tem acesso a suas tecnologias.

Grupo 8

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Monday, August 17, 2009

A vida é bela!

Um adolescente norte-americano de 12 anos de idade criou um site de notícias que mostra somente as coisas boas que acontecem no mundo!
Ele escreve, grava e edita as notícias em um estúdio caseiro. O site conta com 5 mil visitas diárias e recebe colaborações do mundo inteiro.

Matéria na íntegra: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3925760-EI4802,00-Menino+cria+site+que+so+mostra+noticias+boas.html

3x4 Digital

Mais um site de relacionamento para aqueles que não perdem a oportunidade de mostrar cada minuto do seu dia. É o "Daily Mugshot" e pelo que parece esta fazendo bastante sucesso lá fora. O espaço é usado para tirar fotos "3x4" em momentos inusitados do dia. Pode-se ainda fazer um slideshow ou um filpbook com as fotos.

Para os interessados: www.dailymugshot.com

Especial MTV A História do Facebook

Essa é uma entrevista com Mark Zuckerburg que fala sobre o facebook e alguns aspectos da comunicação em rede.

http://mtv.uol.com.br/blogdosite/facebook

Monday, August 10, 2009

Twitter

Twitter da Disciplina

http://twitter.com/Com_e_Tec

Programa 2009.2

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

DISCIPLINA: COM 104 - COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA
Prof. André Lemos
CRÉDITOS: 3.
HORÁRIO: terça e quinta de 7 às 9h.
PERÍODO: 2009.2

EMENTA.

Estudar a relação entre a tecnologia e a comunicação, visando compreender o fenômeno técnico de forma global, ressaltando suas particularidades no âmbito da comunicação e da cultura contemporâneas. Os principais objetivos da disciplina são:

1. Abordar a questão da técnica na constituição e transformação das sociedades e da cultura.
2. Discutir as principais teorias no campo das ciências da comunicação em sua interface com a tecnologia.
3. Traçar um panorama geral dos aspectos comunicacionais, sociais e culturais das novas tecnologias de comunicação.

AVALIAÇÃO.

O curso terá como avaliação um trabalho final em grupo e uma prova individual, cuja media fará 80% da nota e avaliação de seminários temáticos (20% da nota final).

ÚLTIMO DIA DE AULA – 07 DE DEZEMBRO
PROVA FINAL – 14 a 19 DE DEZEMBRO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA.

Bougnoux, D., Introdução as Ciências da Informação e da Comunicação., R.J., Vozes, 1994.
Breton, P., Une Histoire de l’Informatique., Paris, Seuil, 1990.
Cardoso, G., Para uma Sociologia do Ciberespaço., Oieras, Celta Editora, 1998.
Castells, M., The Rise of the network society., Vol.1., Blackwell, 1996.
Ellul, J. A Técnica e o Desafio do Século., RJ, Paz e Terra, 1968.
Ferreira, G., Martino, L., Teorias da Comunicação. Salvador, Edufba., 2007.
Flusser, V., O Mundo Codificado, SP. Cosac Naif, 2009
Galimberti, U., Psiche e Techne. O homem na idade da técnica., SP. Paulus, 2006.
Hohlfeldt, A., (et alli.). Teorias da Comunicação., Vozes, 2001.
Johnson, S., Cultura da Interface. RJ, Zahar, 2001.
Lemos, A. Cunha, P., Olhares sobre a Cibercultura., Porto Alegre., Sulina, 2000.
Lemos, A., Cibercultura. Tecnologia e Vida Social na Cultura Contemporânea., Porto Alegre., Sulina, 2002.
Lévy, P., Tecnologias da Inteligência., R.J., Ed. 34, 1994.
Lévy, P., O que é o virtual, RJ, ed. 34, 1997.
Lévy, P. Cibercultura., Ed. 34, RJ, 1999.
Luhmann, N., A improbabilidade da Comunicação., Passagens, Lisboa, 2001.
Marcondes Filho., C. Até que ponto de fato nos comunicamos?. SP, ed. Paulus, 2004.
Mattelart, A., Histoire des Théories de la Communication., Paris, La découverte, 1995.
Mattelart, A., História da Sociedade da Informação., SP. Loyola, 2002.
Moraes, D., Sociedade Midiatizada, RJ, Mauad, 2006.
Parente, A., Imagem-Máquina. A Era das Tecnologias do Virtual., Editora 34, RJ, 1996.
Primo, A., Oliveira, A.C., Nascimento, G.C., Ronsini, V. M., Comunicação e Interações., Porto Alegre, Sulina, 2008.
Roszak, T., O Culto da Informação., SP, Brasiliense, 1985.
Sennett, R., O Artífice, RJ/SP., Record, 2009
Wertheim, M., Uma História do Espaço de Dante à internet., RJ., Zahar., 2001.
Wiener, N., Cibernética e Sociedade., Cultrix, 1973.
Wolf, M., Teorias das Comunicações de Massa., SP. Martins Fontes, 2005.