Tuesday, March 31, 2009

Google Street view é pivô de separação na Inglaterra


Vendo a frente da casa de uma amiga no Google Street View (serviço do google que gera um passeio virtual por grandes cidades do mundo), britânica reconheceu o carro do marido que dizia estar viajando e imediatamente pediu os papéis do divorcio.

Leia a história completa aqui.

O ocorrido é mais um para engrossar a lista de reclamações contra o serviço e trazer de volta à pauta a invasão de privacidade que as novas tecnologias possibilitam.

Agora, cá para nós, estar com o carro na porta da amante no exato momento em que o carro do google está passando... É muito azar.

Monday, March 30, 2009

Rede de Bobagens

Ex-empresário da área de tecnologia, Andrew Keen em seu livro O Culto do Amador acusa a internet de promover a ditadura da ignorância.



A revista Veja publicou matéria intitulada Rede de Bobagens em que comenta o livro de Andrew Keen. Segundo ele, a internet se tornou um acúmulo de tolices criada por uma multidão desesperada para se expressar on-line. Responsabiliza a rede pela queda na circulação dos grandes jornais americanos, pelos prejuízos da indústria fonográfica e aponta a Wikipedia como propagador da cultura do amadorismo. Keen diz que a rede não tem nenhum controle ou fiscalização e por isso seria um território livre para plágio, calúnia, boataria e propagação de teorias que acabam por ganhar repercussão indevida.



Mas será que estamos mesmo diante da "morte da cultura" como afirma o autor? Ou apenas diante de um crítico conservador frente a uma tecnologia ainda cheia de possibilidades? A falência da indústria fonográfica acabaria com a produção musical? Ou o grande potencial da internet nos permitirá recriar a legendária biblioteca da Antiguidade, uma Alexandria on line?





Leia a matéria na íntegra http://veja.abril.com.br/250309/p_130.shtml

Resenha da aula - 26/03/09

A aula da última quinta-feira foi iniciada com comentários sobre um vídeo do YouTube bloqueado pelo governo chinês. Nesta discussão ficou claro que uma sociedade democrática deve ter uma mídia totalmente livre, onde não haja qualquer bloqueio ao que é colocado na rede.
No decorrer da aula um dos assuntos discutidos foi a globalização, que ajudaria no equilíbrio geopolítico planetário segundo uma tese considerada controversa pelo próprio Lemos. Nesse caso, as corporações teriam suas bases de produção prejudicadas caso houvesse guerra, já que estas são na sua maioria multinacionais e desterritorializadas. Um exemplo disso é a montagem de um computador, onde cada peça vem de um país diferente. No entanto, a partir daí foi apontado que apesar da enorme circulação de mercadorias e informações, a livre movimentação de pessoas no mundo só existe em parte.
André Lemos deu segmento a aula falando das diferenças de interesse entre as grandes empresas e a legislação de um país, como aconteceu aqui no Brasil. O Orkut não queria liberar os dados dos usuários ao Ministério Público para facilitar a resolução de alguns crimes, e quase foi bloqueado. Porém, depois de tanta pressão teve que ceder esses dados para o governo.
Lemos explicou que o sistema de busca do Google trabalha a partir do número de visitas. O Google News também utiliza o mesmo artifício: as manchetes ou notícias mais lidas são colocadas como principais. Em relação aos blogs ocorre o mesmo, a reputação destes advém da quantidade de visitas.
Enfatizou-se também a maior liberdade ideológica dos blogs comparados às mídias de massa, controladas quase sempre por grandes grupos empresarias, e onde a hierarquia administrativa prevalece (as decisões são impostas “de cima para baixo”). Segundo Lemos, ocorre o contrário com as ferramentas da cibercultura, pois as mesmas surgiram “de baixo para cima”, o que não quer dizer que mais tarde algumas dessas ferramentas não possam ter transformado ou se tornado grandes empresas, caso do YouTube. Foi ressaltada ainda a função dos blogs. Para o professor, a maior parte deles tem uma função transversal na comunicação, mas alguns blogs têm função de massa, a exemplo dos blogs de grandes jornais, como o da Folha de São Paulo.
Outro fato abordado foi a objetividade ou neutralidade do jornalismo, que na verdade não existe e sempre é colocada como prioridade. Sob o conceito de objetividade está inserido o paradigma empreendido pelo racionalismo, especialmente por Descartes, na medida em que o ideal seria analisar o mundo a partir de métodos consensuais em uma determinada comunidade de profissionais. Na base do conceito estaria a ideia de que há fatos que devem ser analisados desligados da subjetividade do jornalista, e para tal análise existiriam métodos específicos.
A partir do seminário sobre o texto Psique e Techne, de Umberto Galimberti, foi abordada a entrada da técnica nas nossas vidas. Segundo o autor, a técnica não é neutra e sim determinista; somos dominados por ela a ponto de sermos alienados e não percebermos essa alienação. Por outro lado, a técnica não está preocupada em buscar respostas. Para André Lemos, a visão de Galimberti sobre a técnica é ortodoxa, no sentido de não considerar as apropriações da mesma pela sociedade. É notório que existe um macro-determinismo da técnica, porém os diversos grupos sociais estabelecem micro-apropriações culturais desta. O uso do celular e da internet, por exemplo, é diferente pelo mundo. Além disso, a técnica é de desejo social; o celular não foi imposto à sociedade, mas demandado por ela a partir da sua necessidade de urgência de comunicação.
Segundo André Lemos, o homem pós-moderno apresenta ânsia constante de produzir informação e de se comunicar. Esta não é uma comunicação urgente, mas uma urgência de estar permanentemente comunicado. As novas tecnologias atendem principalmente tal necessidade.
Por fim, foi abordado por Lemos o deslocamento da identidade moderna para uma identidade pós-moderna. Já no início da aula ele tinha citado David Harvey e a “compressão do tempo-espaço”, expressão elucidada no livro Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural, que pode ser visualizado em parte nesse link.
A partir de Galimberti, lemos nos propôs reflexões, entre elas: “Podemos controlar o avanço tecnológico?”.
>Postada pelo grupo 7

"Google oferece download gratuito de músicas na China"

Semana passada foi postado sobre a China ter bloqueado vídeo no YouTube.
Hoje no site do G1, foi noticiado que a Google de lá está disponibilizando cerca de 350 mil canções para ouvir e baixar gratuitamente.
A reportagem completa pode ser acessada através desse link:

http://tinyurl.com/c3yj4n

Grupo 4

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Sunday, March 29, 2009

Matéria publicada no site do A Tarde sobre o uso do Twitter por famosos.

Famosos e fãs ficam "amigos" no Twitter.­

29/03/2009 às 10:26

A popular rede social de internet Twitter redefiniu para envios de mensagens curtíssimas a relação entre os famosos e seus fãs, em um fórum aberto do qual participam, entre outros, Demi Moore, Lance Armstrong e Yoko Ono.
O Twitter conseguiu passar ao largo das barreiras de segurança que protegem a vida privada de artistas e políticos da pressão da curiosidade dos fãs e seguidores, ao estabelecer uma via de comunicação pouco intrusiva.
Agora apenas um texto de, no máximo, 140 caracteres separa o dia-a-dia das mitificadas estrelas dos olhares do resto da população mundial.
"Operação/anestesia/jet lag (mudança brusca de fuso horário) = dói como um inferno", dizia esta semana o ciclista Lance Armstrong em seu canal do Twitter, após ser operado da fratura que sofreu na clavícula ao cair esta semana enquanto competia na Espanha.
O heptacampeão da Tour de France afirmava que passar tempo com os filhos ajudava-o na recuperação.
Enquanto isso, a atriz Demi Moore, de 46 anos, estrela de "Ghost", entre outros filmes, recomendava a um de seus quase 300 mil seguidores no Twitter que comprasse flores a quem ama.
Um ativo membro do Twitter é o atual marido dela, o ator Ashton Kutcher, de "Efeito borboleta", 15 anos mais jovem e que contava nesta semana a sua legião de "amigos" virtuais que supera 500 mil como se deliciava com uma salada em Nice, no sul da França. Kutcher, além do texto, costuma completar seus comentários com fotos, algumas das quais mostrando ele e Demi Moore, "roubando" o papel dos paparazzi e sem vender nenhuma exclusiva. Nesta semana mesmo, ele postou uma foto da mulher abaixada de biquíni, em Turks & Caicos, no Caribe.
A mesma rede social "roubou" a namorado do cantor e guitarrista John Mayer. Isso porque se tornou um vício para ele e o motivo de seu rompimento com a atriz Jennifer Aniston, do seriado "Friends", que segundo a imprensa americana acabou com o namoro por estar cansada de ele passar tempo demais entretido com suas mensagens.
O Twitter, criado em 2006 pela empresa californiana Obvious, já é um fenômeno social especialmente nos Estados Unidos e, como ocorreu anos atrás com o Facebook, seu uso se espalha planeta afora. Para se ter uma ideia, em fevereiro o Twitter superou os 7 milhões de usuários, após crescer quase 1.400% em 2008.
A lista de celebridades que aderiram a ele inclui as cantoras Britney Spears e Mariah Carey, os atores Ewan McGregor e Robin Williams, o jogador de basquete Shaquille O'Neal e a artista plástica e a viúva de John Lennon, Yoko Ono, de acordo com o site celebritytweet.com. Através do Twitter, seus usuários podem falar com seus ídolos -pelo menos tentar-, mesmo não tendo a garantia de que o astro esteja do outro lado para responder, papel que muitas vezes passam a assessores.
E, como é comum em redes sociais, há casos de identidades falsas.
Outro declarado redator de "twitts" -como se chamam suas mensagens- é o ator Greg Grunberg, da série "Heroes", que emprega esta ferramenta para checar a opinião dos telespectadores do programa após cada capítulo.
Os políticos e os estrategistas dos partidos Democrata e Republicano também entraram no Twitter com a intenção de aumentar sua capacidade de influência. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tem uma conta nesta rede, assim como seu colega democrata e ex-vice-presidente Al Gore, atualmente mais conhecido pela luta contra a mudança climática.
Da mesma forma, também postam no Twitter os governadores republicanos da Califórnia -o ator Arnold Swcharzenegger-, e do Alasca -a ex-candidata a vice-presidente Sarah Palin.

Friday, March 27, 2009


Matéria publicada no yahoo a respeito do consumo da internet.

Brasileiro passa 3 vezes mais tempo na Web que vendo TV, diz estudo

Sex, 27 Mar, 03h24

SÃO PAULO (Reuters) - Uma pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada nesta sexta-feira afirma que os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à Internet do que assistindo à televisão.

O estudo "O Futuro da Mídia" está na terceira edição, mas esta foi a primeira em que o Brasil foi inserido entre os outros países pesquisados: Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Dos 9 mil entrevistados, 1.022 eram brasileiros.

De acordo com a pesquisa, os consumidores brasileiros gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimentos tecnológicos, como o celular. Para a maioria dos consumidores, o computador superou a televisão em termos de entretenimento.

A maior parcela dos participantes (81 por cento) apontou o computador como o meio de entretenimento mais importante em relação à TV. Entre os ouvidos, 58 por cento disseram que videogames, jogos no computador e online são importantes fonte de diversão.

Metade dos entrevistados estão atentos aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos. Além disso, 47 por cento dos pesquisados usam o celular como um dispositivo de entretenimento.

O levantamento ouviu pessoas com entre 14 e 75 anos de idade.

A faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na Internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas.

Em todas as faixas de idade, a atividade mais realizada na Internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como Web sites, fotos, vídeos, músicas e blogs, diz o estudo.

DISPOSTO A PAGAR MAIS

Outro dado detectado pela pesquisa da Deloitte foi que os brasileiros se sentem limitados na Internet pela velocidade de sua conexão.

Por isso, 85 por cento dos ouvidos afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes. As pessoas da faixa etária acima de 43 anos são as mais dispostas a pagar mais caro por mais velocidade.

Entre todos os entrevistados, 92 por cento possuem celular. Entre os aplicativos deste tipo de aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92 por cento), seguidas da câmera digital (78 por cento), jogos (67 por cento) e a câmera de vídeo (62 por cento).

(Reportagem de Taís Fuoco, Edição de Alberto Alerigi Jr.)

"What are you doing?"

Achei esse vídeo que está rolando no Twitter interessante, pois ele fala bastante sobre alguns dos temas que abordamos em sala de aula. Principalmente a questão desse "isolamento virtual" que as tecnologias modernas e suas redes sociais nos proporcionam.

Eu, particularmente, acho que isso faz parte do discurso daqueles que apenas atacam a internet. Claro que existe esse isolamento, mas não é algo hegemônico e que afeta qualquer um que faça uso dessas redes sociais. Na verdade, penso que esses softwares sociais vieram a complementar e multiplicar as nossas relações com os outros.

Como alguns já devem ter visto o vídeo, comentem!



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Thursday, March 26, 2009

Jornalismo Impresso X Jornalismo Online.

Queridos (as),

O site do Observatório da Imprensa publicou um texto do jornalista Alberto Dinis discutindo a questão do possível fim do jornalismo impresso em decorrência da ascensão do jornalismo online (virtual).
Acredito que a leitura poderá trazer reflexões sobre as nossas últimas discussões acerca das novas tecnologias e como o uso das ferramentas do Ciberespaço configura uma nova forma de nos relacionarmos com a informação e com a comunicação. Apesar de o autor não ser tão otimista, vale a pena conferir.

Para acessar, clique aqui.

Abraços,
Egideilson Santana

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Resenha da aula 24/03

A aula da ultima terça-feira, 24 de março, teve início com o questionamento habitual a respeito dos levantamentos no campo tecnológico. O primeiro comentário abordou os novos dispositivos produzidos na indústria automobilística. A partir deste, André Lemos apontou outras tecnologias que têm sido desenvolvidas, a exemplo, do GPS como item de série nos automóveis que um projeto de lei que coloca como obrigatoriedade. O que procede a discussão de privacidade já comentada em outras aulas quando debatemos o projeto de lei do Senador Azeredo. Lemos contesta por que se julga importante a existência de GPS e não se questiona a importância do airbag como item essencial de segurança.

Para ilustrar a aula, o professor trouxe o vídeo “O mundo do Rafinha” . O qual aborda a reorganização do mundo globalizado na sociedade da informação. A visão positivista sobre os novos meios apresentados no vídeo, levantou questionamentos de como acontece essa distribuição e quem tem acesso às informações.

Nossa geração, a chamada “Geração C” (conteúdo, colaboração, conectada) compartilha e dispõe de um fluxo de informações numa velocidade instantânea. Sabe-se que a qualidade das informações dispostas na rede é questionável, mas quem tem o poder de julgar o que é ou não relevante ou confiável? A essa questão, André Lemos coloca que seria pertinente disponibilizar esse julgamento aos próprios usuários de maneira horizontalizada. Nos meios de comunicação de massa, somos receptores de um sistema complexo que media a escolha do que detém saliência. Essa escolha é feita de maneira verticalizada.

Pesquisadores denominam a atual fase que a internet encontra-se como sendo a segunda geração: a ‘web 2.0’. Ela é baseada no conteúdo corporativo, o que implica a colaboração do usuário. Como exemplos, podemos citar sites como Orkut, Overmundo, Wikipédia, onde o utente possui uma autonomia para postar informações. Outra fase que se inicia é a chamada ‘web 3.0’, definida como a web semântica. Esta busca enquadrar a internet dentro do conceito de “compreensão das máquinas”, a web mais “inteligente”, que nos forneceria, entre outras coisas, resultado de pesquisa mais preciso.

O mundo da cibercultura possibilitou interatividades no campo da comunicação do entretenimento. Devido à proporção que essa área adquiriu, a abundância de ferramentas não permitiu a firmação de todos os projetos. A exemplo deste, o Second Life, que não se consolidou na conjetura contemporânea por transpor-nos para uma virtualização do mundo real. A sociedade tem a necessidade que a internet nos complemente, se acople ao indivíduo, e não que nos transfiramos para um mundo virtual.

Cada pessoa constrói sua imagem virtual com base na figura que almeja veicular de si. Segue abaixo o vídeo produzido pelo grupo para explanar a resenha.

Por grupo 3: Aline Fontes, Amanda Nunes, Francis Cardoso, Laíse Castro e Louise Vitorino.


Wednesday, March 25, 2009

Facebook Generation

Carissimos (as)

Dando prosseguimento as nossas discussões em sala, principalmente a última aula, vejo essa matéria do WSJ, com texto de Gary Hame sobre The Facebook Generation. Muito do que falávamos serem as características das funções pós-massivas das novas ferramentas on-line aparecem no texto. O autor aponta 12 pontos para se levar em consideração no mercado de trabalho quando se contrata alguém dessa geração Facebook, que podemos adaptar aqui para geração Orkut. Vejam abaixo os 12 pontos que comentarei em aula amanhã:

1. All ideas compete on an equal footing. On the Web, every idea has the chance to gain a following—or not (...)Ideas gain traction based on their perceived merits, rather than on the political power of their sponsors.

2. Contribution counts for more than credentials. When you post a video to YouTube, no one asks you if you went to film school. When you write a blog, no one cares whether you have a journalism degree. (...)On the Web, what counts is not your resume, but what you can contribute.

3. Hierarchies are natural, not prescribed. In any Web forum there are some individuals who command more respect and attention than others—and have more influence as a consequence. Critically, though, these individuals haven’t been appointed by some superior authority. Instead, their clout reflects the freely given approbation of their peers.

4. Leaders serve rather than preside. On the Web, every leader is a servant leader; no one has the power to command or sanction. Credible arguments, demonstrated expertise and selfless behavior are the only levers for getting things done through other people.

5. Tasks are chosen, not assigned. The Web is an opt-in economy. Whether contributing to a blog, working on an open source project, or sharing advice in a forum, people choose to work on the things that interest them.

6. Groups are self-defining and -organizing. On the Web, you get to choose your compatriots. In any online community, you have the freedom to link up with some individuals and ignore the rest, to share deeply with some folks and not at all with others.

7. Resources get attracted, not allocated. In large organizations, resources get allocated top-down, in a politicized, Soviet-style budget wrangle. On the Web, human effort flows towards ideas and projects that are attractive (and fun), and away from those that aren’t.

8. Power comes from sharing information, not hoarding it. The Web is also a gift economy. To gain influence and status, you have to give away your expertise and content. (...) Online, there are a lot of incentives to share, and few incentives to hoard.

9. Opinions compound and decisions are peer-reviewed. On the Internet, truly smart ideas rapidly gain a following no matter how disruptive they may be. The Web is a near-perfect medium for aggregating the wisdom of the crowd—whether in formally organized opinion markets or in casual discussion groups.

10. Users can veto most policy decisions. As many Internet moguls have learned to their sorrow, online users are opinionated and vociferous—and will quickly attack any decision or policy change that seems contrary to the community’s interests. (...) You may have built the community, but the users really own it.

11. Intrinsic rewards matter most. The web is a testament to the power of intrinsic rewards. Think of all the articles contributed to Wikipedia, all the open source software created, all the advice freely given—add up the hours of volunteer time and it’s obvious that human beings will give generously of themselves when they’re given the chance to contribute to something they actually care about. Money’s great, but so is recognition and the joy of accomplishment.

12. Hackers are heroes. Large organizations tend to make life uncomfortable for activists and rabble-rousers—however constructive they may be. In contrast, online communities frequently embrace those with strong anti-authoritarian views.
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Resenha da aula - 24/03/09

A aula da ultima terça-feira, 24 de março, teve início com o questionamento habitual a respeito dos levantamentos no campo tecnológico. O primeiro comentário abordou os novos dispositivos produzidos na indústria automobilística. A partir deste, André Lemos apontou outras tecnologias que têm sido desenvolvidas, a exemplo, do GPS como item de série nos automóveis que um projeto de lei que coloca como obrigatoriedade. O que procede a discussão de privacidade já comentada em outras aulas quando debatemos o projeto de lei do Senador Azeredo. Lemos contesta por que se julga importante a existência de GPS e não se questiona a importância do airbag como item essencial de segurança.


Para ilustrar a aula, o professor trouxe o vídeo “O mundo do Rafinha” . O qual aborda a reorganização do mundo globalizado na sociedade da informação. A visão positivista sobre os novos meios apresentados no vídeo, levantou questionamentos de como acontece essa distribuição e quem tem acesso às informações.


Nossa geração, a chamada “Geração C” (conteúdo, colaboração, conectada) compartilha e dispõe de um fluxo de informações numa velocidade instantânea. Sabe-se que a qualidade das informações dispostas na rede é questionável, mas quem tem o poder de julgar o que é ou não relevante ou confiável? A essa questão, André Lemos coloca que seria pertinente disponibilizar esse julgamento aos próprios usuários de maneira horizontalizada. Nos meios de comunicação de massa, somos receptores de um sistema complexo que media a escolha do que detém saliência. Essa escolha é feita de maneira verticalizada.


Pesquisadores denominam a atual fase que a internet encontra-se como sendo a segunda geração: ,ra-se em fase dafase dautimos o projeto de lei do Senador Azeredoa‘web 2.0’. Ela é baseada no conteúdo corporativo, o que implica a colaboração do usuário. Como exemplos, podemos citar sites como Orkut, Overmundo, Wikipédia, onde o utente possui uma autonomia para postar informações. Outra fase que se inicia é a chamada ‘web 3.0’, definida como a web semântica. Esta busca enquadrar a internet dentro do conceito de “compreensão das máquinas”, a web mais “inteligente”, que nos forneceria, entre outras coisas, resultado de pesquisa mais preciso.


O mundo da cibercultura possibilitou interatividades no campo da comunicação do entretenimento. Devido à proporção que essa área adquiriu, a abundância de ferramentas não permitiu a firmação de todos os projetos. A exemplo deste, o Second Life, que não se consolidou na conjetura contemporânea por transpor-nos para uma virtualização do mundo real. A sociedade tem a necessidade que a internet nos complemente, se acople ao indivíduo, e não que nos transfiramos para um mundo virtual.


Cada pessoa constrói sua imagem virtual com base na figura que almeja veicular de si. Segue abaixo o vídeo produzido pelo grupo para explanar a resenha.


Por grupo 3: Aline Fontes, Amanda Nunes, Francis Cardoso, Laíse Castro e Louise Vitorino.

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Tuesday, March 24, 2009

China é acusada de bloquear YouTube

Hoje (24), saiu uma matéria no site da BBC Brasil falando que a China pode ter bloqueado o YouTube. A matéria fala que alguns monges tibetanos colocaram vídeos mostrando soldados do exército chinês espacando monges e que por isso, o governo tirou o site do ar. A China disse que o site não foi retirado do ar, mas a matéria fala que em grande parte do país a página do YouTube ficou inacessível.

Acho que tem um pouco haver com o que discutimos hoje na aula sobre liberdade de expressão, e até sobre a tentativa de Daniela Cicarelli de tirar o site do ar aqui.

Como não estamos na China, o vídeo está no YouTube. O link dele está logo abaixo.


Segue o link pra quem quiser ver a matéria completa: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090324_chinayoutubefn.shtml

Segue o link do vídeo que foi bloqueado: http://www.youtube.com/watch?v=OVf1tbkHCNw

web 3.0

Caros como falei hoje na aula, um exemplo da web 3.0 no Google. Vejam matéria Google introduz tecnologia sem�ntica para relacionar termos na busca - Internet - IDG Now!:

"Miami - Buscador inaugura 1ª ferramenta semântica em sua busca, oferecendo conceitos e termos relacionados ao usuário na lista de resultados.

O Google anunciou nesta terça-feira (24/03) a integração de tecnologias semânticas ao seu sistema de busca.

As novidades permitirão que o buscador do Google identifique associações e conceitos relacionados à busca, sofisticando a lista de termos relacionados reproduzidos pelo Google nos resultados.

"Se você busca por 'princípios da física', nossos algoritmos entendem que 'momento angular', 'relatividade especial', 'big bang' e 'mecânica quântica' são expressões relacionadas que podem ajudar a encontrar o que você quer", afirma post no blog oficial da companhia.

O responsável técnico pelo grupo Search Quality do Google, Ori Allon,afirma que a melhoria na busca envolve uma parte de tecnologia para busca semântica misturado ao processamento em tempo real de grandes blocos de dados.

"Esta é uma nova abordagem ao refinamento de busca já que estamos encontrando conceitos e entidades relacionadas aos termos digitados enquanto você faz a busca", afirmou. "Como estamos fazendo em tempo real, podemos abarcar muito mais termos".

O uso de busca semântica não é mais amplo nesse ponto já que a análise conceitual completa dos documentos atrasaria o processo de gerar assuntos relacionados ao vivo, explica ele.

"Se você quer todo esse trabalho em uma questão de milissegundos, ainda existem muitas inovações que precisamos fazer. Uma busca totalmente semântica seria muito difícil de ser feita em tão pouco tempo".

Atualmente, o Google usa um método, criticado em alguns momentos por ser supostamente ultrapassado, de relacionar termos buscados primordialmente pela análise de palavras, não no sentido por trás delas.

Em janeiro, durante uma conferência financeira, o CEO do Google, Eric Schmidt, já havia dado indícios da novidade, alegando que a companhia teria uma postura mais séria a respeito da busca semântica.

"Não seria legal se o Google entendesse o sentido da sua frase, invés de apenas palavras que compõem a frase? Fizemos muitas descobertas nessa área que deveremos lançar logo", disse ele na ocasião.

Principal rival do Google em um suposto mercado semântico de busca, a PowerSet foi adquirida pela Microsoft em julho por 100 milhões de dólares para melhorar os conceitos semânticos por trás do Windows Live Search.

A Microsoft, inclusive, já vem testando um novo sistema de busca que usa a tecnologia da PowerSet internamente, chamado provisoriamente de Kumo.

O Google também apresentou outra melhoria à sua busca: "snippets", ou o resumo extraído pelo buscador do site para explica ao usuário sobre o que a página se trata, mais longas.

Agora, quando usuários digitam três ou mais termos, o Google apresentará resumos maiores para dar uma visão melhor de como as palavras-chave aparecem no site.

Outro rival do Google já mostrou avanços nessa área: o projeto Search Monkey permite que desenvolvedores criem resumos mais completos nos resultados de busca, com imagens, direções e links para outros conteúdos."

Sunday, March 22, 2009

Resenha da aula - 19/03/2009

A aula começa com um comentário de André Lemos sobre a resenha da aula anterior. Ele mostra o vídeo “A Evolução do Homem”, postado no blog da disciplina pelo grupo dois, que traz imagens do homem primitivo, dos egípcios, da época renascentista, entre outros. O professor também mostra o vídeo de Pierre Lévy, postado no dia 11 de março, onde o assunto principal é a educação à distância. André aproveita o tema e resolve abordá-lo.

Com os alunos em sala, o professor pode dar sua aula de qualquer lugar do mundo, tornando a mídia uma espécie de “facilitador”. Hoje são realizadas diversas palestras à distância e a Faculdade de Comunicação da UFBa foi uma das pioneiras nessa área.

Por outro lado, essas ferramentas nem sempre são bem exploradas. A internet para pesquisas escolares, por exemplo, está sendo utilizada, mas não aparece em todos os ambientes. Em muitas instituições de ensino, a informática não tem uma interligação com outras matérias e, consequentemente, com a sala de aula. Isso demonstra certo “medo do novo” por parte dos professores e outros responsáveis pela educação. Outro exemplo interessante é o uso do Google Earth no estudo da geografia. A utilização dessa ferramenta facilita muito a aprendizagem, dando uma verdadeira dimensão do planeta e uma noção de espaço mais real.

A discussão segue para o incentivo à leitura. Mesmo com novas tecnologias é importante manter o hábito de ler. Ao se dedicar a uma literatura, o leitor se isola do mundo, sendo levado para dentro da história. O incentivo a esse tipo de atividade é importante, mas as novas práticas não devem ser excluídas. Deve haver um equilíbrio entre as novas tecnologias e os hábitos antigos. Não se deve ler o dia inteiro, assim como não se deve ver televisão por um tempo excessivo.

O professor começa a abordar um novo tema: virtualização e atualização. Quando lemos, assistimos televisão ou usamos a internet, estamos virtualizando. Quando escrevemos algo, estamos atualizando.

O grupo dois, que não pôde terminar a apresentação do texto na aula passada, continua com a discussão dos pontos mais importantes do texto de André Lemos. Eles finalizam o primeiro capítulo falando sobre como Heidegger não vê a técnica somente pela concepção instrumental ou antropológica, mas como um modo do homem existir no mundo e de se revelar a ele. O autor também fala do casamento entre ciência e técnica, que gerou a tecnologia moderna, autônoma, racionalista e objetiva.

No segundo capítulo, o grupo fala sobre a evolução histórica dos sistemas técnicos através de inovações e invenções de ferramentas, instrumentos e máquinas. Ele divide essa evolução em três fases: a Idade Média (quando se inicia a utilização das energias hidráulica e eólica), a Modernidade (o renascimento como época do maquinismo) e a Pós-Modernidade (marcada pela Revolução Industrial e a evolução da informática).


--» Postagem feita pelo grupo 8: Adriele Bandeira, Cristiane Cardoso, Marília Duarte, Patrick Silva e Priscila Machado

Thursday, March 19, 2009

Marcelo Tas divulga serviço no Twitter

O Twitter parece que começa a se popularizar de vez... O potencial comercial passa a ser explorado no Brasil. Alguém tem notícia de casos semelhantes?

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u537319.shtml

Wednesday, March 18, 2009

Resenha da aula - Comunicação e Tecnologia 17/03/09

A aula teve início com a discussão sobre o fechamento, por força judicial e por ação da APCM (Associação Antipirataria Cinema e Música), da comunidade virtual que “fornecia” links para baixar musicas na internet. Essa noticia levou a discussão sobre as questões dos direitos autorais, dos limites deste em relação a circulação de idéias e bens culturais, além da constatação da crise evidente do sistema de copyright. Sobre esse assunto o professor sugeriu a leitura do livro “Free Culture” de L.Lessing. CLIQUE AQUI PARA VER A MATÉRIA DA FOLHA ONLINE.

Após isso, retomou-se a discussão sobre a dimensão etnozoologica da tekhné, inspirada na teoria da evolução de Bergson, que fala da história da técnica aliada ao desenvolvimento da espécie humana. Vimos que a partir da corticalização do homem, do posicionamento ereto e com a liberdade das mãos, juntamente com a formação do pensamento mítico religioso forma-se o home sapiens. Como conseqüência de certa exteriorização (a criação de objetos e de técnicas primitivas), tem-se o surgimento da fala, como mais uma etapa da evolução humana.

Assim têm-se os dois fatores que demarcam a diferença decisiva do homem em relação aos outros animais: a técnica e a comunicação - que se expressam no ser humano de maneira progressiva e acumulativa, diferentemente dos outros animais.

Neste ponto Lemos vai apontar para duas dimensões da produção artificiosa do homem: uma que estaria num sentido vertical, que seria a dimensão temporal e a outra no sentido horizontal, a dimensão espacial.

A produção artificiosa do mundo pelo homem inicia-se primeiramente no embate com a natureza, através da tentativa e erro - quando a técnica é ainda considerada primitiva - depois, a partir de uma cientificização da técnica - onde nasce a tecnologia - e onde emerge também uma relação de dominação do homem sobre a natureza.

A partir da observação desta relação, Heidegger constata que o ser humano é “estranho” a natureza e precisa transformar para habitar. No entanto ele demonstra como a partir do século XVI, o surgimento da ciência e do racionalismo demarca a mudança das técnicas primitivas para a técnica moderna e através de uma dessacralização da natureza o que a torna objeto de exploração. Marcando o deslocamento de uma estrutura onto-teológica (ordem divina) para uma estrutura onto-antrotológica (razão científica).

A perseguição da humanidade é dividida em três áreas: Artifício, Informação e Liberdade de movimento informacional e físico. É dessa observação que Heidegger vai criar o conceito de Gestell através do qual ele aponta para o perigo (destino) que ele visualizava na análise das tecnologias modernas, com o comportamento provocativo assumido pelo homem em relação a natureza.

Já Simondon, outro pensador da história da técnica, em seu livro “O Modo de Existência dos Objetos Técnicos”, vai dizer que o perigo está em pensar a técnica como alheia a sociedade, dando a ela um caráter autônomo e isolado da vida social e da história do homem. Simondon vem dizer que a técnica deve ser pensada como parte integrante da nossa cultura.

Depois o professor fez a leitura de um texto de Milton Vargas, onde ele apresenta a evolução da técnica.

Em seguida, tivemos a apresentação do grupo sobre o texto de André Lemos, que iniciou-se com uma explicação introdutória do livro e de sua tese central, que pretende mostrar a cibercultura como produto da sociabilidade contemporânea aliada às novas tecnologias, mostrando importância de se perceber a profundidade da ligação entre a cultura e a tecnologia.

Aprofundando no texto, foram expostas, novamente, as definições de tekhnè (o saber fazer prático), phusis (princípio de geração das coisas naturais) e poièsis (processo de vir a ser). Foi colocado, juntamente com esses conceitos-chave, o pensamento da corrente grega que influencia a visão sobre a tecnologia até os dias de hoje. Esta corrente coloca em oposição, a partir de Platão, a teckné e o saber teórico; e com Aristóteles o primeiro conceito é subjugado em relação ao segundo - um modelo que marca a visão sobre a técnica até os dias atuais.

A perspectiva etnozoológica é novamente colocada em pauta.

E por fim, com a ajuda do professor, fez-se uma breve explanação das teorias de Simmondon (a teoria genealógica) sobre a gênese da técnica. Esta teoria descreve um primeiro momento da existência do homem no mundo, o qual ele chama de fase mágica, caracterizada como pré técnica e pré religiosa, onde não há distinção entre sujeito e objeto. A evolução desta, desencadearia uma bifurcação a partir da distinção entre figura (objeto) e fundo (religiosidade). A evolução da figura e dos objetos desencadeou a criação da técnica e da ciência, enquanto o fundo propiciou a criação das religiões e da ética. Para Simondon a ESTÉTICA é aquilo que efetua as formas de convergência desses dois modos surgidos a partir da fase mágica.

Abaixo segue um vídeo, produzido por alunos Colégio Greção, que a equipe exibirá na próxima aula, para aqueles que não consigam ver aqui.

O vídeo mostra como a técnica desempenha um papel fundamental na formação do homem. A evolução da técnica que influencia a evolução da espécie.

O mesmo grupo continuará a discussão na próxima aula, fechando com os conceitos ainda não discutidos.





>Postado pelo GRUPO 2: Maurício Lídio, Mirnah Leite, Viviane Vergasta, Jamile Santos e Juscimar Coutinho.


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Monday, March 16, 2009

Resenha referente à aula do dia 12/03

Resenha referente à aula de 12/03

A aula de Comunicação e Tecnologia (COM 104) do dia 12/03/09, quinta-feira, ministrada pelo professor André Lemos, foi iniciada com uma discussão sobre a Tecnologia utilizada a serviço da informação, como no caso do massacre na Alemanha, ocorrido no dia anterior à aula. Foram também apresentados os novos conceitos de Cyborg e dos formatos artísticos. Além da pesquisa realizada no ano de 1999, realizada pelo professor, sobre a existência das pessoas como Cyborgs interpretativos, sobre os MCM e seus nivelamentos perante a qualidade da programação. Citou também referencias a Poieses, a escola de Frankfurt, o projeto de lei do Senador Azeredo, a Gestéel e a nova mania de site de socialização no Brasil.

A aula começa com o assunto mais comentado na mídia durante o dia 12/03, o massacre na Alemanha, e sua cobertura, feito pelo jornal Bom Dia Brasil, exibido pela manhã do dia 12, na Rede Globo de Televisão. O jornal mostrou cena gravada por celular na hora em que o homicida estava em confronto com a Polícia Alemã, vindo a editar a parte do suposto suicídio do homicida. O tema recorrente foi à tecnologia em pró da rapidez e "aprimoramento" da informação, onde é muito mais fácil se tornar cineasta amador.

Em seguida, são discutidos os novos formatos artísticos, usa como referencia o festival nacional de curtas-metragens, feito em câmera de celular, realizado em 2008 no Museu de Arte Moderna. Questiona-se durante a aula, "Cinema de celular é cinema?". Onde há a reinvenção do gênero, seja através de micro contos no twitter, seja através no cinema de celular.

Inicia-se a exibição do vídeo referente ao cineasta, que implanta uma espécie de prótese com câmera wi fi no lugar do olho perdido. Assim como Lars Grael que perdeu a perna em um acidente e implantou uma prótese de comando neurológico, Steve Mann, o primeiro cyborg, que anda em circuitos. Fazendo assim um paralelo entre cyborg, cibernética e organismo. O professor comenta rapidamente da sua pesquisa que fala de casos como o da atriz e modelo Claudia Liz que quase morreu em uma cirurgia de caráter estético, das diversas cirurgias de Michael Jackson, o jogador Juninho que adaptou um chip inteligente no tornozelo.

Prosseguindo, a aula parte para as intervenções artificiais na biologia. Os nossos corpos biológicos estão munidos de vacinas, vestimentas e outros. O professor usa como exemplo o nascimento de seu filho há um mês, que ao nascer é munido de drogas e avaliações, coisas que não fazem parte da natureza. Com isso é levantado o questionamento "Qual o limite humano?". O professor cita sobre cyborgs interpretativos, algo que somos e que a mídia é uma responsável por nos tornar dessa forma. E volta a falar sobre o caso alemão no Bom Dia Brasil, agora com ênfase na análise rápida e superficial em busca dos motivos realizada pela jornalista Renata Vasconcelos. A partir daí, inicia-se uma análise das Mídias de Massa, e como ela é nivelada por baixo (cita referências a Escola de Frankfurt) na tentativa de agradar boa parte do público, e conseqüentemente atrair anunciantes, e paradoxal a internet, que mesmo com anúncios publicitários em grandes portais, vive de blogs, postagens e difusão da mensagem e do conhecimento, e onde o capital é simbólico. O ganho é ter o trabalho reconhecido (reconhecimento dos pares).

O professor volta a falar da construção artificial do real, sobre inteligência e conhecimento, lei e democracia, sobre o governo de Bush, pela construção através da comunicação (onde origina da recepção, que acaba sendo mais importante que a emissão, pois para emitir, é necessário receber).

Com a pergunta do aluno Patrick, uma nova vertente entra no debate da aula. A discussão em torno do projeto de lei do Senador Azeredo, onde haveria uma vigilância na internet, que coibiria a formação de blogs, trocas p2p, entre outros fatores, o professor exemplificou suas vertentes que o faz criar uma petição contra o projeto, como a quebra de neutralidade, e também a causa (ou o órgão) que está por trás do projeto: A Febraban.
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2008/11/11/projeto_que_tipifica_crimes_na_web_duramente_criticado_por_falhas_na_redacao_que_criminalizam_internauta-586348678.asp

O penúltimo assunto da aula foi a tecnificação da ciência (tecnologia ou tecnociência), junto com a explicação sobre poieses (produção), que se divide em Tecné (poietico) que vem da arte (que por sua vez origina palavras como artifício e artefato), que só a Era Contemporânea, Arte é um conceito considerado separado de Técnica, e também Pysis (autopoietico).

No fim, é comentada a febre dos brasileiros por páginas de socialização. O Brasil é o país com o maio número de usuários na rede Orkut. Em uma escala internacional os serviços mais utilizados na web são os dos sites de: busca, trocas de arquivos e os de softwares. E também se debate a territoralização e a desterritoralização. Ambas como necessárias.

Friday, March 13, 2009

Homem "implanta" pen drive no dedo

Após acidente, finlandês implanta pen drive no dedo.
Matéria do G1

Comentário:
Digamos que este seja um exemplo de ciborgização endoesqueleta. Creio que esse tipo de ciborgização seja maioria em casos relacionados à medicina e saúde - como os marcapassos, pinos ortopédicos etc.
Existem também os piercings, próteses sem função biólogica etc. que são alheios à saúde do corpo - próteses unicamente de caráter estético (saúde mental).
Há uma grande diferença entre esses dois casos. As próteses de caráter medicinal servem para completar um corpo com fim de que ele se torne biológicamente normal, já as próteses de caráter estético não são necessárias ao funcionamento biológico do corpo.
Existem ainda casos híbridos, como as próteses de membros que guardam a função motora de um membro normal.
O pen drive do finlandês é um caso diferente de ciborgização endoesqueleta. Seria uma prótese que não cumpriria função alguma biologicamente, apenas parecer um dedo (estética) e, mais importante, uma prótese que armazena bits (informação). Seria um caso estético funcional não biológico.

Edição: não sei se consegui ser claro ou preciso nessa tentativa de classificação das cirbogizações endoesqueletas, mas o importante é que a prótese do finlandês é diferente do que a gente tem visto, justamente por sua funcionalidade não ser biológica.

Edição 2: a utilização do termo ciborgização endoesqueleta foi infeliz e paradoxal. Ciborgização já pressupõe uma exteriorização, proteção e extensão de nosso corpo primeiro, natural. Eu quis me referir, no comentário, às próteses no sentido consensual da palavra. "Substituição de um órgão ou parte dele por uma peça artificial". Leiam desta forma.

Wednesday, March 11, 2009

Resenha da aula de Comunicação e Tecnologia - 10.03.09

A aula começou com um já anunciado debate sobre acontecimentos da atualidade relacionados à base temática da disciplina. Esses debates serão recorrentes, realizados no início de todas as aulas ao longo do semestre.

Na exposição dessa terça-feira, o que iniciou o debate foi uma reflexão sobre o uso das câmeras digitais e sua relação com as sociedades contemporâneas. André Lemos destaca que há, na atualidade, uma potencialização vertiginosa no que diz respeito a produção e distribuição de conteúdos informativos. No caso específico da fotografia, os novos dispositivos de captação de imagem facilitam a produção (portabilidade) e se tornam um vetor de comunicaçao social ligado cada vez mais com a circulação da informação, algo que antes era mais restrito ao ambiente familiar, profissional, etc.

As imagens, que tinha sua produção fortemente ligada a rituais sociais solenes, tornam-se, paulatinamente, descartáveis e efêmeras. Ainda assim, continuam sendo socialmente importantes, atualmente funcionando como vetores sociais.

Flickr
e Youtube são dois exemplos de produções sociais circulando de maneira planetária. A popularidade desses dois sites aponta para a valorização da produção e circulação de imagens de diferentes conteúdos e perspectivas (local, global) em detrimento da qualidade. Passa-se a considerar mais a expressão e as situações representadas do que a perfeição técnica dos produtos midiáticos.

Lemos nota ainda que, embora a questão da portabilidade não seja assim tão nova (as primeiras kodaks portáteis inventadas por George Eastman datam de 1888) a facilidade de distribuição global é algo bastante revolucionário se pensarmos a história dos meios de comunicação, e fala numa fase de meios pós-massivos, caracterizados, a saber, por:
- Liberação da emissão: qualquer um pode pode produzir e publicar conteúdo, o que derruba a lógica de que há poucos emissores e muitos receptores.
- Conexão entre pessoas: além da já citada questão da distribuição, pode-se mencionar também a questão da ubiqüidade ("está em um lugar da rede, está em todo lugar")
- Reconfiguração: Lemos aqui exemplifica com o fato de se poder consumir / produzir breaking news ou micro-contos através do Twitter , inicialmente não pensado para isso.

Ele ainda ressaltou que a "inclusão digital" não significa aumentar o número de pessoas com equipamentos modernos, mas ensiná-las a produzir algo com o que já está disponível através de uma inteligência coletiva.

Lemos atentou para um maior consumo de informações fora dos meios tradicionais e massivos de comunicação.

Outro tema discutido no início da aula foi o desuso do e-mail e o crescimento da utilização das
redes sociais como o próprio Twitter , além de Facebook , Orkut, etc.

Ele ainda falou da "vigilância" e de como as investigações são mais fáceis quando se tem várias pessoas fornecendo suas próprias informações em rede (currículos, gostos pessoais, mensagens compartilhadas, endereço etc).

Texto de Pierre Lévy - "O impacto inexistente da tecnologia"



O segundo momento da aula foi voltado à leitura e discussão do texto, que apresenta perspectivas antropológicas, históricas e filosóficas sobre a questão da técnica. Para Lévy, ainda existe um predomínio da visão de técnica como algo exterior, que causa "impactos" na humanidade (colocada como vítima, "alvo" do impacto). O autor irá criticar e desconstruir essa idéia de técnica como algo externo e mostrar que esse impacto não existe, pois a técnica é, ela própria, imbuída de significado cultural e social; constituinte do animal homem.

"O mundo humano é desde sempre técnico", argumenta Lévy, para quem a distinção entre cultura (dinâmica das representações), sociedade (as pessoas, seus vínculos, suas trocas, suas relações de força) e técnica (os artefatos eficazes) só é possível em termos conceituais, e embora haja instituições que se organizam a partir desse corte conceitual, não se pode determinar os limites reais da cultura, sociedade ou técnica.

Essas reflexões deixam claro que - se partirmos de uma perspectiva que a técnica não é algo natural - não se pode, então, considerar o homem como ser natural, pois nossos costumes sempre estiveram imbuídos de técnicas e nosso estar no mundo se dá através de atos artificiosos. Portanto, somos todos artificiais. Como exemplo, nossa ligação com a terra, tida por muitos como natural, se fixou a partir da necessidade de se criar técnicas de enterro dos mortos. Dessa forma, nossa relação de moldar o mundo (artificial) estabeleceu uma relação que é naturalizada e compartilhada pela humanidade.

Quando fala sobre as cibertecnologias, Lévy ainda argumenta que seu desenvolvimento está sim ligado ao poder econômico e estatal, mas também a projetos de idealizadores e usuários, que buscam aumentar a autonomia dos indivíduos e redobrar suas faculdades cognitivas.

Por fim, "Uma técnica não é boa nem má (depende dos contextos), nem neutra (é condicionante de um leque de possibilidades). Não se trata de avaliar os 'impactos', mas de descobrir o irreversível. E decidir o que faremos com ela.", ou ainda "Por trás das técnicas, no meio delas, agem e reagem idéias, projetos sociais, utopias, interesses econômicos, estratégias de poder".

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Monday, March 9, 2009

Inexistente Impacto da Tecnologia

Caríssimos,

Programa de amanha:

1. Começaremos a aula com definição dos grupos de trabalho e visualização do blog;
2. Faremos uma discussão sobre temas da atualidade;
3. Leitura e discussão do texto "O inexistente impacto da Tecnologia" de Pierre Levy. Ele está disponível aqui para download.
4. Discussão de outros aspectos da Técnica na Cultura.

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Friday, March 6, 2009

Resumo Aula Quinta - 05.03.09

Em linhas gerais, o prof. Fernando Firmino explicou a tendência nas empresas de comunicação e na prática jornalística em utilizar celulares, notebooks e demais ferramentas digitais híbridas, por estas possibilitarem a convergência de diversas funções: realização de videoconferências, acesso internet, visualização, download e distribuição da informação em diferentes formatos com caráter instantâneo e escala planetária.

Segundo o professor, a emergência das redes sociais e suas diversas aplicações hoje em dia, vão além do networking alcançando também o uso jornalístico, se mostrando uma vantagem competitiva na obtenção de notícias, além de reconfigurar nossa relação com os meios e as formas de comunicação.

Ademais, desta relação entre comunicação e mídias digitais móveis, explicou questões mais técnicas sobre os diversos tipos de conexões sem fio (wi-fi, 3g, wimax, Bluetooth) e discussões subseqüentes como: inclusão digital, política de redes abertas, segurança na rede.

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Wednesday, March 4, 2009

Aula de Quinta

Caríssimos alunos,

Como vocês sabem, a aula da próxima quinta, dia 05, será com o prof. Fernando Firmino sobre Jornalismo e Mobilidade. Vocês podem ver um pouco do trabalho do Fernando no seu blog, Jornalismo Móvel.

Boa aula a todos (as).

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Monday, March 2, 2009

Programa

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO


DISCIPLINA: “COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA (COM 104)”
Prof. André Lemos
CRÉDITOS: 3.
HORÁRIO: terça e quinta de 9 às 11h.
FACOM - Sala 10
PERÍODO: 2009.1.

EMENTA.
Estudar a relação entre a tecnologia e a comunicação, visando compreender o fenômeno técnico de forma global, ressaltando suas particularidades no âmbito da comunicação e da cultura contemporâneas. Os principais objetivos da disciplina são:

1. Abordar a questão da técnica na constituição e transformação das sociedades e da cultura.
2. Discutir as principais teorias no campo das ciências da comunicação em sua interface com a tecnologia.
3. Traçar um panorama geral dos aspectos comunicacionais, sociais e culturais das novas tecnologias de comunicação.

AVALIAÇÃO.
O curso terá como avaliação uma monografia final individual (80%) e a participação em sala de aula (apresentação de seminários) e a postagem de resenhas e textos críticos no Blog da disciplina, em pequenos grupo (20%).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA.

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Bennaton, J., O que é cibernética., Brasiliense, 1986.
Bettetini, G; Colombo, F., Las Nuevas Tecnologías de la Comunicación., Paidós, 1995.
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Ellul, J. A Técnica e o Desafio do Século., RJ, Paz e Terra, 1968.
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Johnson, S., Cultura da Interface. RJ, Zahar, 2001.
Lemos, A. Cunha, P., Olhares sobre a Cibercultura., Porto Alegre., Sulina, 2000.
Lemos, A., Cultura das Redes. Ciberensaios para o Seculo XXI., Salvador, Edufba, 2002
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Lévy, P., O que é o virtual, RJ, ed. 34, 1997.
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Luhmann, N., A improbabilidade da Comunicação., Passagens, Lisboa, 2001.
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