Tuesday, June 30, 2009

FISL 10 - Software Livre, Lula e novamente Lei Azeredo

Para quem está por fora do que foi discutido hoje em sala de aula, sobre a opinião de Lula a respeito da Lei Azeredo, abaixo está o vídeo que mostra o discurso da Ministra Dilma Rousseff e do Presidente no FISL 10 (10º Fórum Internacional de Software Livre) que aconteceu no dia 26/06/09 em Porto Alegre.

No vídeo, Dilma fala da importância da Cultura Digital nos Pontos de Cultura - pois cada Ponto recebe um kit multimídia e são capacitados para fazer uso em produção de imagem, vídeo, áudio etc.

Ela também destaca a posição do internauta brasileiro como participante efetivo das redes sociais e que os nossos jovens usuários dessa rede são produtores de conteúdo. Dilma fala também que 75% dos blogueiros possuem até 25 anos, constituindo uma classe de verdadeiros produtores/disseminadores de conteúdo.

Lula, em seus discurso, fala da possibilidade que o software livre trás para a criação. Que para o brasileiro não falta criatividade, e sim, oportunidade de criar. O código aberto dos softwares livres trás uma nova possibilidade para a criação.

Por fim, ele comenta a Lei Azeredo, dizendo que "essa Lei quer fazer censura" e que "nesse Governo é proibido proibir".



Postado pelo Grupo 2



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Monday, June 29, 2009

Resenha da aula do dia 25 de junho.

A aula do dia 25 de Junho de 2009 começou com o comentário do Professor André Lemos à respeito das avaliações. Logo após teve início a apresentação do grupo 3 sobre o texto de Pierre Musso “Ciberespaço, figura reticular da utopia tecnológica”, exposto pelas alunas Louise Matos, Aline Fontes e Francis Cardoso.

A Técnica e a Sociedade sempre estiveram ligadas diretamente e estão em constante relação dialógica. Em seu texto, Pierre Musso, professor de ciências da Informação e da comunicação, identifica algumas estruturas do imaginário do ciberespaço e colocá-las em perspectiva, principalmente a partir da matriz filosófica de Saint-Simon, socialista reformista francês, um dos principais socialistas utópicos e um dos fundadores do socialismo moderno, ao conceber uma sociedade futura dominada por cientistas e industriais. Ele defendia uma nova religião em que os cientistas tomariam o lugar dos padres e propunha a união entre nações para acabar com as guerras. Os discípulos de Saint-Simon associam a rede à religião cristã, pois eles vêem a rede como a forma mais perfeita de associação universal, capaz de mudar a existência humana. A rede tira o fardo da utopia social, algo dificilmente possível de acontecer. Para os sansimonistas, a rede técnica, principalmente a Internet, é o mesmo que democracia e igualdade. Ela concretiza os novos anjos da utopia, afinal nela o indivíduo tem apoio afetivo, intelectual, espiritual e econômico, ele nunca está sozinho. Graças à rede, tudo é vínculo, transição e passagem.

Ciberespaço é um espaço de comunicação que exclui a necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais. Apesar da Internet ser o principal ambiente do ciberespaço, devido a sua popularização e sua natureza de hipertexto, o ciberespaço também pode ocorrer na relação do homem com outras tecnologias, o celular é um grande exemplo desse fenômeno. Em seu conceito mais simples, é uma rede universal que conecta todos os indivíduos em escala planetária, constituindo uma espécie de “cérebro planetário” que produz “inteligência coletiva”. Gibson define ciberespaço como uma “alucinação consensual”, um fascínio, delírio compartilhado por todos.

Atualmente, Ciberespaço e Internet se tornaram sinônimos, o motivo é muito simples: é especialmente na rede que grande parte das características do Ciberespaço se manifestam. Se tornam quase uma coisa só ou a mesma coisa. É na Internet que torna-se mais visíveis os fluxos informacionais que acontecem pelo mundo, destituídos de fronteiras e independentes de posições geográficas. Embora a Internet seja sua maior representante até agora, o Ciberespaço independe da rede para existir.

Como quase tudo na informática, as redes passaram por um longo processo de evolução antes de chegarem aos padrões utilizados atualmente.

Pierre Musso argumenta que três redes técnicas estruturam a comunicação do século XX: a rede de radiodifusão, a rede teleinformática e a telefonia ponto a ponto. “O Ciberespaço recupera essa ‘santa trindade’ para valorizar a figura da rede telemática do tipo Internet como modelo de conexão livre e igualitária” (MUSSO, 2006, p. 205). Um dos aspectos mais importantes sobre essa questão é a convergência entre o ‘desencantamento do mundo’ e do esvaziamento da religião e a criação as grandes redes técnicas modernas: ferrovias, telégrafo e elétrica. Reflete a idéia de um mundo conectado, construindo uma noção de “cérebro planetário” e “inteligência coletiva”, já citadas anteriormente. Coloca a técnica como elemento central da sociedade atualmente “A técnica desempenha o papel simbólico em nossas sociedades desencantadas. Assim a rede se tornou um atraidor, contribuindo para um reencantamento buscado nas utopias tecnológicas. A rede, e seu cortejo de metáforas está no centro desses novos dispositivos da comunicação” (MUSSO, 2006, p.191).

A história da rede nos mostra que o conceito de rede está extremamente ligado ao conceito de corpo humano. Daí vem o nome figura reticular, pois a estrutura reticular explica o funcionamento do sistema complexo e isso se aplica à rede. Propõe um conceito de rede como uma estrutura de interconexão instável, composta de elementos em interação e cuja variabilidade obedece a alguma regra de funcionamento.

A rede, nos dias atuais, parece indicar o significado da interconexão e da ligação, sem limite. Para Musso, é comparável a uma catedral cuja torre indicaria não mais o além, senão o futuro terrestre prometido. Ela aponta o porvir aqui embaixo, o futuro da sociedade envolta numa rede em cujas malhas já caímos. A rede se tornou uma espécie de templo da religião comunicacional mundial e esse novo templo seria responsável por conectar o presente e o futuro, prometendo paz e democracia pela circulação e pela conexão generalizadas.

Pierre Musso trabalha alguns conceitos para a compreensão do texto. Estes foram citados em sala da seguinte forma:

Cybionte - Joel de Rosnay
A atual dinâmica do desenvolvimento de redes de computadores por todo o planeta e seu crescimento exponencial, propõe o ciberespaço como uma espécie de sistema "auto-organizante", hipercomplexo, vivo, uma entidade quase biológica, um organismo no sentido orgânico do termo. É nesse sentido que Joel de Rosnay analisa-o sob a empreita do "Cybionte", uma entidade cyborg formada pelos nossos neurônios e as redes de circulação de informação numérica. O Cybionte é para Rosnay um organismo, uma forma emergente da simbiose entre a cibernética e o biológico, um cérebro planetário formado pelo cérebro humano, computadores e redes.

Inteligência coletiva - Pierre Lévy
Segundo Lévy as redes de comunicação evoluíram de tal forma que nos dias de hoje pode-se dizer que é possível encontrar e gerar cultura tanto quanto uma biblioteca. Grandes trabalhos realizados em diversas áreas podem ser encontrados na internet, do mesmo modo que antigamente podíamos encontrar outros grandes trabalhos escritos em livros armazenados em bibliotecas. Inteligência Coletiva é uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências. Sua base e objetivo são o reconhecimento e o enriquecimento mútuos das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.

Sociedade de Rede - Manuel Castells
A Sociedade de Rede para o autor fundamenta-se em um amplo conjunto de informações empíricas e numa refinada teoria sociológica. Castells descreve a sociedade contemporânea como uma sociedade globalizada, centrada no uso e aplicação de informação e conhecimento, cuja base material está sendo alterada aceleradamente por uma revolução tecnológica concentrada na tecnologia da informação e em meio a profundas mudanças nas relações sociais, nos sistemas políticos e nos sistemas de valores.

Noosfera - Teilhard de Chardin
A Noosfera pode ser entendida como a "esfera do pensamento humano". Segundo o autor, assim como há a atmosfera, a geosfera e biosfera, existe também o mundo ou esfera das idéias, formado por produtos culturais, pelo espírito, linguagens, teorias e conhecimentos. Seguindo esta linha de pensamento, alimentamos a noosfera quando pensamos e nos comunicamos. A partir de então, o conceito de noosfera foi revisto e conseqüentemente sendo previsto como o próximo degrau evolutivo de nosso mundo, após sua passagem pelas posteriores transformações de geosfera, biosfera, "tecnosfera" (temporária e em andamento) e, então, a noosfera.


Postado pelo grupo 3.

Thursday, June 25, 2009

Silêncio no twitter.

O twitter, uma ferramenta comunicacional que registra um rápido crescimento, pode não ser um indicador preciso da opinião pública, segundo pesquisa realizada pela Harvard Business School. O twitter se tornou um grande fenômeno entre as inúmeras redes sociais existentes no ciberespaço atualmente, só para se ter uma idéia a ferramenta conta com mais de trinta milhões de visitantes únicos por mês e dispõe de incontáveis contas criadas. Nos EUA foi esta ferramenta que levou Barack Obama à presidência, já a sua popularização se deu graças a apresentadora Oprah e o perfil mais famoso no país é o do ator Ashton Kutcher.

Pesquisadores da Harvard analisaram durante maio deste ano mensagens geradas por 300 mil perfis selecionados aleatoriamente no twitter. E descobriram que 10% dos usuários da ferramenta são responsáveis por mais de 90% do conteúdo publicado, mais da metade dos usuários escrevem seus ‘tweets’ menos de uma vez a cada 74 dias.

Uma outra pesquisa feita pela Purewire mostra que quase 80% dos usuários deu menos de dez twittadas até hoje, sendo que cerca da metade desses ainda continuam em silêncio. Números ainda mais impressionantes é a quantidade de seguidos e seguidores, cerca de 30% das pessoas não são seguidas por ninguém, 50% têm entre 1 e 9 seguidores. Sendo assim para 80% dos usuários do twitter escrever algo significa falar com as paredes. Ainda existe a parcela – cerca de 25% - que não seguem ninguém, ‘são surdos’.

Olha o que diz a pesquisa, baseada em dados de sete milhões de perfis:

• Seguidos

Perfis com 0 seguidores: 29,4%.
Perfis com 1 a 9 seguidores: 50,9%.
Perfis com 10 ou mais seguidores: 19,7%.

• Seguidores

Perfis seguindo 0 pessoas: 24,4%.
Perfis seguindo 1 a 9 pessoas: 43,4%.
Perfis seguindo 10 ou mais pessoas: 32,2%

• Twitadas

Perfis com 0 tweets: 37,1%
Perfis com 1 a 9 tweets: 41%
Perfis com mais de 10 tweets: 21,9%.

Para Piskork – professor assistente de estratégia da escola de negócios de Harvard – o twitter é eficaz no que diz respeito a respostas de preocupações especificas dos consumidores além de permitir, marketing efetivo já que empresas podem anunciar liquidações através do site.

Fonte: Época e Abril.


Grupo 3 (Aline Fontes, Amanda Nunes, Francis Cardoso, Laíse Castro, Louise Vitorino)

Wednesday, June 24, 2009

Aulas

Caríssimos (as),

Aula normal amanhã, quinta, dia 25.

Aos que se interessam, aconselho esmero no trabalho final (a ser entregue dia 30) já que as notas das provas foram sofríveis.

Bom feriado.

Sunday, June 21, 2009

Os Iranianos no Ciberespaço.

IRAN: A Nation Of Bloggers from ayrakus on Vimeo.

Nos últimos dias estamos acompanhando nos noticiários a repercussão que a polêmica reeleição do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, vem causando no mundo. Suspeitas de irregularidades na contagem dos votos, além de repressão severa aos opositores do governo - já foram mortos cerca de 18 cidadãos - marcam a atual época vivida pelos iranianos.

Marcado por vários conflitos, desde a conquista por Alexandre, o Grande, na Era Antiga, até uma invasão na II Guerra pelo Reino Unido e pela União soviética à procura de petróleo, a antiga Pérsia, hoje Irã, desde 1501 tem o Islamismo como a sua religião oficial. Mais tarde, em 1980, comandados pelo já falecido Aiatolá Khomeini e o seu governo autoritário baseado nas leis do Alcorão, os iranianos foram impostos a lutar por oito anos seguidos contra o Iraque de Saddam Houssein, na época apoiado pelos Estados Unidos.

Diante de uma história tão conturbada, a população iraniana, censurada por quase toda a sua história, vê nos dias de hoje novas formas de chamar a atenção do planeta para aquilo que alguns deles acreditam não estar funcionando no país, o governo.

O vídeo acima mostra que o Irã é o terceiro maior produtor de blogs do mundo, o que nos remete às questões do ciberespaço e como a produção “de baixo para cima” marca aquilo que os teóricos chamam de uma “nova era”, onde a liberdade de expressar opiniões atravessa fronteiras geográficas, governamentais, etc. Aquilo que Orozco Gómez e Pierre Lévy chamam de “Destempos” e “Despoder”.

No caso do Irã, estas novas ferramentas do ciberespaço estão funcionando como força política de um povo que clama pela atenção do resto do mundo. Vale lembrar que, recentemente, o Twitter e os vídeos de celular são os maiores mecanismos usados pelos iranianos insatisfeitos com o regime conservador e autoritário do presidente Ahmadinejad.


Postado por Egideilson Santana – Grupo 4



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Monday, June 15, 2009

Resenha da aula do dia 09/06

Com o objetivo de discutir as novas configurações sociais surgidas a partir da relação entre as novas tecnologias e a cultura na pós-modernidade, Marcello Medeiros apresentou as principais idéias do artigo Cibercultura Remix, escrito pelo professor André Lemos em 2005 e apresentado no seminário “Sentidos e Processos”.

Antes de iniciar sua análise sobre o artigo, Medeiros retomou alguns conceitos básicos discutidos na disciplina ao longo do semestre. O primeiro deles foi o de cibercultura, que segundo o próprio autor é a “relação entre as tecnologias informacionais de comunicação e informação e a cultura, emergentes a partir da convergência informática / telecomunicações”. Para Lemos, o conceito de cibercultura está vinculado à recombinação e esta é resultado da soma das suas três “leis fundadoras”: liberação do pólo de emissão; conexão em rede; e reconfiguração das mídias e práticas sociais.

Medeiros desenvolveu sua aula a partir destas três “leis” aplicadas em quatro produtos contidos no artigo de Lemos: podcasts, blogs, as redes P2P e o software livre. Antes, porém, ele retomou outros conceitos básicos, como o de telemática, que é a junção entre a informática e a telecomunicação, e pode ser exemplificada pela Internet, onde diversas vozes e discursos se manifestam em oposição à histórica edição de conteúdos pelos mass medias. Quando isto acontece, há uma liberação do pólo de emissão, que é considerada a primeira lei da cibercultura.. A 2ª lei é o princípio da conectividade generalizada, que diz respeito à distribuição de informação via rede telemática.

A 3ª lei trata da reconfiguração dos meios e das estruturas sociais a partir das relação entre sociedade e as novas tecnologias. É necessário ressaltar que a reconfiguração de um meio tradicional não significa o seu fim, mas a sua readaptação num novo contexto, visto que cada produto tem público e demandas diferenciadas.

O primeiro produto da cibercultura analisado por Medeiros foi o podcast. Através desta ferramenta, o ouvinte pode ser também o produtor de conteúdos sonoros (1ª lei), difundir este conteúdo pela rede via RSS (2ª lei), e provocar uma reconfiguração nas mídias tradicionais como o rádio, ou até mesmo mudar os hábitos dos ouvintes-produtores (3ª lei). O portal Globo.com, por exemplo, tem uma Central de Podcast onde disponibiliza diversas matérias e entrevistas em arquivos de áudio. Vale a pena conferir!

FAÇA SEU PODCAST !

Sobre os blogs, que começaram a ser utilizados como diários pessoais online e hoje formam um universo rico em conteúdo e diversidade, Medeiros explicou que através deles o leitor também pode se transformar em produtor de conteúdo (1ª lei) e disponibiliza-lo nas redes telemáticas (2ª lei) provocando transformações na mídia impressa, por exemplo, que hoje é também pautada pelas discussões na blogosfera (3ª lei). A rede de blogs na Internet é uma das mais populares do mundo e é o espaço mais usual para se fazer contraponto à mídia clássica de massa e a censura política, como cita Lemos em seu artigo.

FAÇA SEU BLOG NO WORDPRESS OU NO BLOGGER !

Discutimos as caracterísitcas da cibercultura também nas redes P2P (peer to peer), que possibilita a troca de arquivos de diversos formatos entre indivíduos que compartilham um determinado software numa rede telemática. O primeiro programa a proporcionar esta troca, segundo Medeiros, foi o Napster, que deu início a uma série de transformações na indústria fonográfica ainda no ano de 2000, quando começou a se popularizar

Sobre o napster

Por último, Medeiros trouxe à discussão os software livres, que são desenvolvidos em caráter colaborativo (1ª lei), possuem códigos abertos nas redes telemáticas (2ª lei) e estão provocando uma reconfiguração na indústria dos softwares pessoais (3ª lei).

Em sua explanação, Medeiros deixou de abordar a arte eletrônica, mas André Lemos deixa claro em seu artigo, que este é um dos principais expoentes da cibercultura, visto que este fazer artístico também é aberto e colaborativo. È a partir deste novo contexto da cibercultura remix que surgem, por exemplo, a web-art e as instalações interativas.

O texto de André Lemos apresenta uma série de dados de pesquisas realizadas em 2005 sobre a expansão destes produtos da cibercultura remix e aponta para uma realidade que continuamos construindo, onde as pessoas são estimuladas a produzir, distribuir e reciclar conteúdos digitais.

Grupo 7

Friday, June 12, 2009

PROXIMAS AULAS

Caríssimos (as)

Próximas Aulas:

16 de junho - Renata Baldanza - Relações Sociais Online.

18 de junho - Thiago Falcão - GAmes e Cibercultura.

Thursday, June 11, 2009

Rsenha de Aula

Caríssimos (as)

Por favor, a resenha da última aula, a do Macello Medeiros, sobre Cibercultura. Um ou mais grupos poderiam fazer.

Wednesday, June 10, 2009

Schwarzenegger propõe que escolas da Califórnia adotem livros OpenSource

O eterno exterminador do futuro e atual governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, anunciou na última segunda-feira (8) que seu Estado incentivará o uso de livros escritos sob regime Open Source.

Sem medo de falar em vantagens econômicas, Schwarzenegger declarou que o governo do estado gasta em torno de 350 milhões de dólares por ano com livros escolares. Quando o programa estiver plenamente instaurado, uma escola com 10.000 alunos de ensino médio economizará aproximadamente 2 milhões de dólares por ano.

A crise econômica acelerou o processo de implantação do projeto. Entretanto, segundo o governador, este seria um passo a ser dado de qualquer forma.

Os livros, que estarão disponíveis em versão digital para alunos e escolas, devem antes passar pela aprovação do CLRN (California Learning Resource Network, Rede de Pesquisa Educacional da Califórnia, em tradução livre). A função da organização será de garantir que as diretrizes educacionais do estado estejam presentes nos livros utilizados no projeto.

Brian Bridges, diretor da CLRN, exemplifica: "matemática tem 31 assuntos obrigatórios; Se o programa que for enviado para nós contiver todos os 31 assuntos, nós não podemos mexer nele. Entretanto, se tiver apenas 30 assuntos, este será enviado para revisão".

Via Ars techinica, dica do @caribe.

Grupo 8.

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Tuesday, June 9, 2009

Resenha da aula - 02/06/09

André Lemos, de início, falou sobre a expressão “novas ferramentas” e a problemática em fazer uso do adjetivo “novo”, que a seu ver seria uma forçação de barra já que comumente empregamos tal adjetivo sem sequer comparar as ferramentas consideradas novas das antigas, identificando ao menos a evolução destas. As “novas” tecnologias, para Lemos, remeteriam ao imaginário de uma superpotência ou capacidade humana de driblar as condições do espaço/tempo e ainda à fase mágica em Gilbert Simondon.

A aula foi desenvolvida especialmente a partir do texto Olhares sobre a Cibercultura, onde são abordados quinze pontos fundamentais desta. Segundo André, fazemos parte de um novo processo técnico, uma mudança civilizacional profunda nas formas de produzir, distribuir e consumir informação, contudo, no fundo estamos nada mais que criando capital social e formas de relações sociais. O celular, por exemplo, é a potencialização do sonho ancestral do homem, comunicar-se, e não somente uma imposição da sociedade de consumo. A internet seria um potencializador do capital social na mediada em que nela a audiência torna-se comunidade. É interessante observar como na internet os títulos que prestigiam os indivíduos da sociedade moderna a priori não importam, quando na realidade tal ferramenta também estabelece seus mecanismos de reputação, gerando a partir daí uma tensão entre duas meritocracias.

Lemos elucidou também o surgimento da cibercultura, fazendo ainda um breve panorama da evolução do computador. A ciência cibernética surgiu na década de 50 para pensar a troca de informações e a cibercultura, segundo alguns autores, nasce exatamente nessa época com o surgimento do computador. Já para André, o surgimento da cibercultura não se dá com os computadores, já que estes no início eram sistemas centralizadores supervisionados por especialistas e engenheiros. Na realidade a cibercultura surgiria mais tarde (década de 70) com a microinformática, influenciada pela idéia da contracultura. Para alguns a microinformática foi um movimento de guerrilha na medida em que seus precursores, estudantes californianos, buscaram romper com essa forma ainda centralizadora de controlar as informações. Mas afinal o que seria a cibercultura? Exatamente o novo processo técnico do qual falamos antes, já significado por uma relação sociotécnica. A cibercultura seria a cultura pós-moderna apoiada na informação, na tecnologia digital e em uma nova configuração espaço/temporal, onde o tempo é real e o espaço é global. O termo, segundo André, vem do nosso costume de nomear e dividir as épocas a partir dos artefatos tecnológicos, por isso, o “ciber” seria uma forma de enquadramento.

No panorama que fez, Lemos destacou a criação do primeiro Apple Macintosh, responsável em grande parte pelo que hoje conhecemos como computador pessoal, e o seu lançamento no simbólico ano de 1984, primeiro, por ser o ano do livro homônimo de George Orwell, segundo, por também ser o ano de publicação da ficção científica Neuromancer, escrita por Willian Gibson. O comercial de lançamento do Mac, dirigido por Ridley Scott, foi veiculado apenas uma vez, na final do Superbowl, evento esportivo de maior audiência da TV americana. Claramente inspirado no livro 1984, o comercial mostrava indivíduos completamente passivos recebendo ordens do Grande Irmão, personagem de Orwell. A Apple, representada pela atleta, promete revolucionar o mundo com o lançamento do seu Mac, e quem mais equivaleria ao Big Brother além da IBM, concorrente direta da empresa?



Em determinado episódio os Simpsons fazem uma crítica ao poder mercadológico da Apple utilizando-se do lendário comercial, e aqui o Big Brother é Steve Mobs (Jobs), presidente da companhia.


Por fim, André ainda falou sobre a atual impaciência generalizada onde não se contempla algo em que você não seja o próprio personagem central (síndrome do vídeo-game), causada pela possibilidade de produção da internet. Falou também da ampliação do fenômeno da cibercultura, dificultada pela exclusão digital, da legislação necessária para que não exista um descontrole geral no uso das ferramentas, especialmente quando se trata da internet, e ainda da geração de novas práticas comunicacionais, como é o caso do e-mail e dos weblogs.

Grupo 7

Twitter em alta

O Twitter recebeu nesta segunda-feira o prêmio de destaque do ano na 13ª edição do Webby Awards, uma espécie de Oscar da internet nos EUA.

Segundo a tradição do evento, o discurso do vencedor é limitado apenas a cinco palavras, que no caso do criador do serviço de microblog foram “criatividade é um recurso renovável” .

Outra noticia que circulou essa semana sobre o Twitter é a de que algumas empresas estão usando a rede social para divulgar oportunidades e receber em tempo real a resposta dos interessados. Sites de recrutamento e divulgação de vagas também estão criando canais de relacionamento por meio de informações resumidas a 140 caracteres.

Os usuários se apropriam das tecnologias que surgem a todo momento, para atender as necessidades do dia-dia, independentemente para qual finalidade ele foi desenvolvido.


Grupo 2

Tuesday, June 2, 2009

RESENHA REFERENTE A AULA DE 28/05

A aula da última quinta-feira, 28/05, teve um tom mais descontraído que o normal, após a prova realizada na última terça-feira, os alunos e o professor levaram a aula em um clima de bate-papo. Durante as discussões foram levantadas vários temas entre a técnica e tecnologia nos dias atuais.
Em um primeiro momento, a aula levou a debate o conteúdo, e as resenhas do mesmo, relacionadas ao documentário exibido na semana anterior (Surplus). O consumo entrou em cheque. De um lado o consumo como um componente essencial a economia, força motriz que desencadeia todo o processo de circulação monetária, que por sua vez gera emprego, renda e desenvolvimento tecnológico, por outro lado o consumo que ganha características de desenfreado, responsavél por um grande acumulo de riquezas por poucos, ocasionando uma dependência em um mercado de grandes marcas, uma forma de degradação ambiental. O professor falou sobre o papel da comunicação e do governo, para cada vez mais um consumo consciente por parte da sociedade. Entrou em debate questões como publicidade voltada para o público infantil, as sacolas plásticas, a produção de lixo, em conseqüência do consumo. Em vários aspectos o professor comparou esses dados com a sua vivencia no Canadá. Exemplos desses aspectos:
· É proibida na TV canadense publicidade dirigida ao público infantil.
· O Canadá é o maior produtor de lixo domestico do mundo. Proveniente de um forte consumo, principalmente de embalagens de produtos.
· É proibida nas lojas canadenses a distribuição de sacolas. Caso o cliente não traga nenhum tipo de suporte, ele sai com as compras na mão, de forma literal.
Em seguida, o papo sobre consumo foi ser relacionado ao consumo das informações. Como sempre, a internet e a televisão entram em pauta. Será que a televisão é mais assuntos e a internet deixa a informação mais seccionada. Opiniões divergentes surgiram na sala. Até que a conversa falou sobre profundidade e superficialidade ao consumir as informações no espaço virtual. Cada vez mais o tempo é curto, e as pessoas vão a links, passando por cima de determinados questões, mesmo a internet sendo uma ferramenta que permite se aprofundar em vários assuntos. A partir disso o tema da discussão foi o tempo, como utilizamos o tempo de forma instantânea e corriqueira. A sociedade já se adaptou a uma pressa quase que irracional. Exemplos não faltaram como o trânsito louco e caótico que há nas principais capitais brasileiras. O professor falou na ansiedade, que, por exemplo, quando esperamos o sinal ficar aberto, ficamos tão ansiosos que ficamos praticamente incapazes de aproveitar aquele tempo, seja ouvindo a música, seja observando as pessoas e as paisagens ao redor. Novamente o professor fala sobre o oriental tradicional, que tinha como objetivo na meditação, não pensar em nada. E buscar cada vez mais viver o aqui e agora. Enquanto o mundo ocidental (e vários países do mundo oriental) busca o planejamento, vivemos sobre a ótica do futuro.
Retornando a fragmentação da informação, foi debatida a questão dos jornais impressos, o quanto lemos determinados conteúdos, e outros cadernos simplesmente descartamos. Como o professor que lê determinados cadernos do “Valor Econômico” e outros vão ao lixo (posso falar aqui novamente, melhor que ele me desse). Como um adendo, o professor citou a omissão da emissora Globo da final do campeonato internacional de futebol que se realizaria na Italia, sendo esse um dos principais acontecimentos do dia. O fato simplesmente aconteceu porque o campeonato seria transmitido pela emissor concorrente.
Em seguida o professor falou sobre ímpetos, e o judiciário que os contem. Até mencionou em tom de brincadeira, que ás vezes nós temos vontade de matar, e não podemos em nome maior que nos rege. Falou sobre a relação de lei no primeiro mundo e aqui no Brasil, como multas aplicadas para quem atravessa fora da faixa de pedestre. E depois mostrou a postura e o discurso que adquirimos no Brasil como natural. Muitas vezes o discurso acusa a própria vitima pela agressão sofrida.
Até que chegaram 10h45min, e o professor resolveu não iniciar a terceira unidade. O que ficou para próxima aula.

Grupo 5

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